..Na fugacidade do tempo e na ironia das coincidências, o que é intenso se sobressai. Intensamente eufórico com o que foi desconhecido, e na seqüência de descobri-lo como verdade e como razão, encontrei e redescobri o que é essencial.
Essencial em cada singelo movimento que fica preso em minha retina, que guarda consigo como parte de si. E se sendo tão sua, ainda que de olhos fechados, para a certeza de não sê-lo fugaz, prendo-o para revelar a relevância de um tempo do espaço único.
E cada instante que passou fora-o fugaz, no entanto, guardado-o no auge de uma certeza preponderante. Todos os instantes, assim, serão eternos.
"No que narrei, o senhor talvez até ache, mais do que eu, a minha verdade" (Guimarães Rosa)
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
De solidão
Perdeu uma parte de si, como se fosse à essência do ser, mas, nem ao menos sabia que parte a fazia menor e inferior ao seu próprio espírito de graça, desgraça. Sabia que antes tinha a alma entrelaçada aos dedos, aos medos, a solidão... Hoje não tinha alma, nem entrelaço da angustia e imensidão.
O outrora e o depois como balança medindo o hoje. O outrora, fazendo hora para aquilo que um dia virá a ser, no próprio ser. Um ser de será, ou de permanecer... Entre encontros, reencontros e desencontros de um tempo, espaço e sonhos.
Aquela, de cabeça baixa, encostada na cômoda do quarto, olhando, pela janela estreita e entreaberta, uma luz fraca, mas ainda viva, de um sol das seis horas da tarde; era Ana. Olhava angustiada e sentia todo o peso de si sobre si, e então pôde perceber que cada mundo tem o seu peso e sua medida.
A angustia corroia as veias e corria o sangue. A solidão repleta de si fazia presença na ausência de quem um dia já não se sabia se... Não se sabia se era verdade, se era pesadelo, se era passado, se tinha passado pelo pretérito do não esquecimento. Não se sabia se tinha nos braços as marcas que a vida deixa e leva, e não se sabia se a vida tinha levado.
Ana era a incerteza, de uma inconstância tão profunda que variava entre vida e morte em um mesmo plano de fundo. Refugiada em si, e naquele momento vendo o sol partir, sentia que precisava partir também.
Parecia que sua vida agora, era só um feixe de luz, e que aos poucos se continha na evasão do ser, do não permanecer. O silêncio fazia um eco, fazia casa, fazia vida... E da solidão toda contida nos traços, nos gestos, no espaço e na permanência; Ana suspirou por mais uma única vez, fechou os olhos e se entregou a solidão.
O outrora e o depois como balança medindo o hoje. O outrora, fazendo hora para aquilo que um dia virá a ser, no próprio ser. Um ser de será, ou de permanecer... Entre encontros, reencontros e desencontros de um tempo, espaço e sonhos.
Aquela, de cabeça baixa, encostada na cômoda do quarto, olhando, pela janela estreita e entreaberta, uma luz fraca, mas ainda viva, de um sol das seis horas da tarde; era Ana. Olhava angustiada e sentia todo o peso de si sobre si, e então pôde perceber que cada mundo tem o seu peso e sua medida.
A angustia corroia as veias e corria o sangue. A solidão repleta de si fazia presença na ausência de quem um dia já não se sabia se... Não se sabia se era verdade, se era pesadelo, se era passado, se tinha passado pelo pretérito do não esquecimento. Não se sabia se tinha nos braços as marcas que a vida deixa e leva, e não se sabia se a vida tinha levado.
Ana era a incerteza, de uma inconstância tão profunda que variava entre vida e morte em um mesmo plano de fundo. Refugiada em si, e naquele momento vendo o sol partir, sentia que precisava partir também.
Parecia que sua vida agora, era só um feixe de luz, e que aos poucos se continha na evasão do ser, do não permanecer. O silêncio fazia um eco, fazia casa, fazia vida... E da solidão toda contida nos traços, nos gestos, no espaço e na permanência; Ana suspirou por mais uma única vez, fechou os olhos e se entregou a solidão.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Só-mente
Sentia-se só!
Só de solidão,
Só de imensidão!
De somente, pertinente,
Conseqüentemente perdida.
Desiludida!
Sentia-se,
De mãos atadas, parada,
Intacta na retina alheia,
No timbre, no time, no tempo.
No tanto quanto se pôde,
Se pode.
Sóbria, só, em mente.
Conseqüentemente, contente!
Conseguinte, ao próximo,
Bem perto, desperto...
Entrelaçando as mãos,
As almas...
Só de solidão,
Só de imensidão!
De somente, pertinente,
Conseqüentemente perdida.
Desiludida!
Sentia-se,
De mãos atadas, parada,
Intacta na retina alheia,
No timbre, no time, no tempo.
No tanto quanto se pôde,
Se pode.
Sóbria, só, em mente.
Conseqüentemente, contente!
Conseguinte, ao próximo,
Bem perto, desperto...
Entrelaçando as mãos,
As almas...
domingo, 28 de novembro de 2010
Encontro e desencontro
Ouvi dizer que era um equívoco; um nada; uma história mal contada por quem conta um conto por aí. Ouvi dizer que quem disse, dizia tanto que não falava quase nada, que eram palavras entretidas e contidas na retina de um velho que vagava... Que entretinha as palavras entre um silêncio e um olhar, entre o tempo do que foi e o que virá, entre o agora e o que se viu, entre o narrado e o que se ouviu...
Era um senhor que eu via sempre passar. Pelas escadas, pelas ruas, pelo tempo divagando, andando no tempo... Aspirava à arte que via na vida, e da vida via a arte; nas pessoas que jamais viria, ou que jamais voltaria a ver. Desde as paredes quase sem cor, com os chãos quase mortos, mas com o azul reluzente, reduzindo o acinzentado a um colorido estranho que continha entre os dedos.
Vi-o passar uma vez, e fora à última, confesso. A última vez que ele fez do chão o vermelho de si, e das paredes o reflexo do que vinha a ser. Eu andava contra e ele a favor do vento... Meu cabelo espalhado, e ele quase sem nada na cabeça, sentia um pequeno frio... E de todos os barulhos aflitivos que já ouvi, esse é o que ainda me angustia pela noite, pelo dia, pela calçada que me aspira melancolia...
Ouvi um disparo, um fim, o término de uma luta... Ouvi calar-se a voz que dizia, e só ouço os que dizem que dizia... Ouvi calar a voz que falava a mim, a nós, a todos. Disparou perdido a um alguém que tanto se encontrou!
Era um senhor que eu via sempre passar. Pelas escadas, pelas ruas, pelo tempo divagando, andando no tempo... Aspirava à arte que via na vida, e da vida via a arte; nas pessoas que jamais viria, ou que jamais voltaria a ver. Desde as paredes quase sem cor, com os chãos quase mortos, mas com o azul reluzente, reduzindo o acinzentado a um colorido estranho que continha entre os dedos.
Vi-o passar uma vez, e fora à última, confesso. A última vez que ele fez do chão o vermelho de si, e das paredes o reflexo do que vinha a ser. Eu andava contra e ele a favor do vento... Meu cabelo espalhado, e ele quase sem nada na cabeça, sentia um pequeno frio... E de todos os barulhos aflitivos que já ouvi, esse é o que ainda me angustia pela noite, pelo dia, pela calçada que me aspira melancolia...
Ouvi um disparo, um fim, o término de uma luta... Ouvi calar-se a voz que dizia, e só ouço os que dizem que dizia... Ouvi calar a voz que falava a mim, a nós, a todos. Disparou perdido a um alguém que tanto se encontrou!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Em hesito
Não era exatamente o vazio da casa, que ainda não estava mobiliada. Não era o vazio das ruas, que vagavam madrugada adentro... Era um vazio repleto de imensidão. Era o vazio...
Não se sabia se realmente era, não sabia se sabia. Era um vento que rolava, era um tempo que nunca tinha um fim certo... Era a incerteza... Era o não querer saber, com o não poder saber. Apenas era! Mas ao certo, o incerto é o que era.
Ana, de short curto e moletom, protegia-se de um frio abafado que vinha do vento. Sentara na sacada, sobre o chão gelado, e acendeu seu cigarro. Via o mundo passar pelo vazio das ruas, ali pelo décimo quinto andar. Ali por onde nem o bem e nem o mal passavam. Seguia com os olhos os carros que passavam a longo espaço de tempo, e reparava que do outro lado, no outro prédio, havia alguém assistindo televisão na sala.
Não sabia o que realmente pensar, apenas tragou da fumaça, e se perdeu na imensidão do vazio na sua mente. E por um instante pode se reparar como um ser pensante, e notara o colorido da televisão do outro prédio, e viu que sua vida fazia contraste com aquelas cores tão chamativas. E sentira uma leve inveja que lhe consumia e fazia de si, mais ainda, um ser embasado na ausência de cores.
Submersa em seu mundo, Ana não era mais um alguém. Ana era o bem acima, era o bem abaixo, era o equilíbrio, era o meio, era o começo, era o fim. Seguindo, a cada referencial, um modo diferente de ser. Os pontos de vista que a faziam um ser além do ser que ela podia se enxergar. Não podia se contentar em ser o que era... Tinha que submeter ao modo como os outros a desejavam.
Talvez fosse, talvez não... As probabilidades, as dúvidas, as incógnitas, os questionamentos... O mundo passava pelo mundo inteligível de Ana. Sentia-se imersa em outro alguém, em outro momento. Enquanto tragava e sentia o tabaco percorrer o seu mundo interior, como algo íntimo, como parte de si. Hesitava soltar a fumaça, como se temesse perder a parte pequena e fugaz de sua certeza.
Não podia mais pensar, não sabia se um dia havia pensado. Para Ana pensar era muito difícil; e o mundo, o seu mundo, era muito mais do que um raciocínio... Era a leveza do viver, e não a certeza da razão; era o toque do sentir e não a frieza do dever. Ana pensava que não pensava, mas era tudo calculado para não ter que raciocinar; era raciocínio lógico da irracionalidade.
E por um impulso, Ana gritou sem motivo... Como se o nada tivesse expandido tão subitamente que ela não pudesse se conter. O grito servia-lhe como prova mesquinha de sua existência. O apartamento parecia tão maior sem os móveis, e ela parecia tão pequena sem ninguém.
As paredes azuis e o teto branco não lhe traziam paz. As bromélias, que comprara pela manhã, e que colocara no canto contrário ao que estava na sacada, não lhe traziam ânsia por continuar, embora se fizessem tão vivas, tão belas, tão cheias de si...
Ana não sabia, apenas não sabia... Não sabia se estava alegre ou triste, não sabia se estava frio ou quente, se era sonho ou realidade, se era seu mundo ou o mundo concreto, se era euforia ou angústia, se era presente ou passado. O presente sem aconchego já é passado vazio. Sentiu seu mundo aos seus pés, e sentiu que pela primeira vez controlava a situação. Uma situação distinta, diferente, apenas sua. Passou a mão pelo cabelo, como se tentasse arrumá-lo, e o prendeu. Apanhou mais um cigarro, e colocou o maço no bolso de trás de seu short, colocou os chinelos e caminhou pelo chão sujo de poeira, e com um leve movimento tentou se livrar da sujeira na sua roupa.
Desceu as escadas, ignorando o elevador parado e, passo a passo, sentiu-se inferior... Inferior aos de cima, inferior aos de baixo... E lentamente, dirigiu-se ao térreo, e chegara à calçada. E ali, na rua, ela se sentiu como se vigiada por alguém lá de cima, por alguém como ela.
Agora, ela fazia parte do mundo. Era mais um ser na terra, indiferente a sentimentos, a vontades, a sonhos, a atos, ações, realizações. Agora, se misturava pelo vazio e pelos outros. E submersa nesse tempo desse mundo, já não havia situação distinta, já não havia mais nada.
E caminhara contra o vento, fazendo sua franja voar para todos os lugares, por todos os movimentos. E assim, ao menos uma parte dela podia se sentir livre. Na sede por libertação, soltara seu cabelo, e retirara seu chinelo... Pode, por um momento, sentir novamente o mundo sob seus pés...
Ana, pode perceber e sentir tudo o que lhe trazia paz, e tudo o que lhe tirava essa mesma. E era assim, com os pés no chão, que ela queria ir para a guerra... Uma guerra de ela contra ela; entre o seu querer e o seu poder pensar; entre o seu sentir e o não querer sentir... Ana não queria a paz calculada, queria o calor e a euforia que os momentos poderiam lhe oferecer...
... E de súbito, um vazio repleto se fez presente e... Pobre Ana! Que num ato de liberdade, caminhava com uma alegria estampada pelo rosto, e em apenas alguns milésimos de segundo ouviu um barulho e algo cravar no seu peito. Indo de encontro ao seu vazio e à sua imensidão... Indo de encontro à sua euforia e à sua angustia, ao seu sonho e à sua realidade, ao mundo e ao seu mundo, a sua alegria e a sua tristeza, ao seu presente e ao seu futuro, deixando em Ana apenas um passado.
Pobre Ana! Tão perdida em seus pequenos encontros. Pobre Ana! Que teve um fim tão certo entre a incerteza de seus dias. Que teve em seu coração uma bala perdida, mas tão certeira.
Ana, com olhos abertos, na noite unânime, já não sente a insuportável leveza do ser.
Não se sabia se realmente era, não sabia se sabia. Era um vento que rolava, era um tempo que nunca tinha um fim certo... Era a incerteza... Era o não querer saber, com o não poder saber. Apenas era! Mas ao certo, o incerto é o que era.
Ana, de short curto e moletom, protegia-se de um frio abafado que vinha do vento. Sentara na sacada, sobre o chão gelado, e acendeu seu cigarro. Via o mundo passar pelo vazio das ruas, ali pelo décimo quinto andar. Ali por onde nem o bem e nem o mal passavam. Seguia com os olhos os carros que passavam a longo espaço de tempo, e reparava que do outro lado, no outro prédio, havia alguém assistindo televisão na sala.
Não sabia o que realmente pensar, apenas tragou da fumaça, e se perdeu na imensidão do vazio na sua mente. E por um instante pode se reparar como um ser pensante, e notara o colorido da televisão do outro prédio, e viu que sua vida fazia contraste com aquelas cores tão chamativas. E sentira uma leve inveja que lhe consumia e fazia de si, mais ainda, um ser embasado na ausência de cores.
Submersa em seu mundo, Ana não era mais um alguém. Ana era o bem acima, era o bem abaixo, era o equilíbrio, era o meio, era o começo, era o fim. Seguindo, a cada referencial, um modo diferente de ser. Os pontos de vista que a faziam um ser além do ser que ela podia se enxergar. Não podia se contentar em ser o que era... Tinha que submeter ao modo como os outros a desejavam.
Talvez fosse, talvez não... As probabilidades, as dúvidas, as incógnitas, os questionamentos... O mundo passava pelo mundo inteligível de Ana. Sentia-se imersa em outro alguém, em outro momento. Enquanto tragava e sentia o tabaco percorrer o seu mundo interior, como algo íntimo, como parte de si. Hesitava soltar a fumaça, como se temesse perder a parte pequena e fugaz de sua certeza.
Não podia mais pensar, não sabia se um dia havia pensado. Para Ana pensar era muito difícil; e o mundo, o seu mundo, era muito mais do que um raciocínio... Era a leveza do viver, e não a certeza da razão; era o toque do sentir e não a frieza do dever. Ana pensava que não pensava, mas era tudo calculado para não ter que raciocinar; era raciocínio lógico da irracionalidade.
E por um impulso, Ana gritou sem motivo... Como se o nada tivesse expandido tão subitamente que ela não pudesse se conter. O grito servia-lhe como prova mesquinha de sua existência. O apartamento parecia tão maior sem os móveis, e ela parecia tão pequena sem ninguém.
As paredes azuis e o teto branco não lhe traziam paz. As bromélias, que comprara pela manhã, e que colocara no canto contrário ao que estava na sacada, não lhe traziam ânsia por continuar, embora se fizessem tão vivas, tão belas, tão cheias de si...
Ana não sabia, apenas não sabia... Não sabia se estava alegre ou triste, não sabia se estava frio ou quente, se era sonho ou realidade, se era seu mundo ou o mundo concreto, se era euforia ou angústia, se era presente ou passado. O presente sem aconchego já é passado vazio. Sentiu seu mundo aos seus pés, e sentiu que pela primeira vez controlava a situação. Uma situação distinta, diferente, apenas sua. Passou a mão pelo cabelo, como se tentasse arrumá-lo, e o prendeu. Apanhou mais um cigarro, e colocou o maço no bolso de trás de seu short, colocou os chinelos e caminhou pelo chão sujo de poeira, e com um leve movimento tentou se livrar da sujeira na sua roupa.
Desceu as escadas, ignorando o elevador parado e, passo a passo, sentiu-se inferior... Inferior aos de cima, inferior aos de baixo... E lentamente, dirigiu-se ao térreo, e chegara à calçada. E ali, na rua, ela se sentiu como se vigiada por alguém lá de cima, por alguém como ela.
Agora, ela fazia parte do mundo. Era mais um ser na terra, indiferente a sentimentos, a vontades, a sonhos, a atos, ações, realizações. Agora, se misturava pelo vazio e pelos outros. E submersa nesse tempo desse mundo, já não havia situação distinta, já não havia mais nada.
E caminhara contra o vento, fazendo sua franja voar para todos os lugares, por todos os movimentos. E assim, ao menos uma parte dela podia se sentir livre. Na sede por libertação, soltara seu cabelo, e retirara seu chinelo... Pode, por um momento, sentir novamente o mundo sob seus pés...
Ana, pode perceber e sentir tudo o que lhe trazia paz, e tudo o que lhe tirava essa mesma. E era assim, com os pés no chão, que ela queria ir para a guerra... Uma guerra de ela contra ela; entre o seu querer e o seu poder pensar; entre o seu sentir e o não querer sentir... Ana não queria a paz calculada, queria o calor e a euforia que os momentos poderiam lhe oferecer...
... E de súbito, um vazio repleto se fez presente e... Pobre Ana! Que num ato de liberdade, caminhava com uma alegria estampada pelo rosto, e em apenas alguns milésimos de segundo ouviu um barulho e algo cravar no seu peito. Indo de encontro ao seu vazio e à sua imensidão... Indo de encontro à sua euforia e à sua angustia, ao seu sonho e à sua realidade, ao mundo e ao seu mundo, a sua alegria e a sua tristeza, ao seu presente e ao seu futuro, deixando em Ana apenas um passado.
Pobre Ana! Tão perdida em seus pequenos encontros. Pobre Ana! Que teve um fim tão certo entre a incerteza de seus dias. Que teve em seu coração uma bala perdida, mas tão certeira.
Ana, com olhos abertos, na noite unânime, já não sente a insuportável leveza do ser.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Aquário
Rodiar-se de si, e saber que o mundo não é um aquário...
Ilimitar-se na terrível ilusão de uma vida ilimitada.
E ainda assim, ter a certeza de que há um começo e um fim,
como certo e incerto simultaneamente.
As águas que vêm, são as mesmas águas que vão,
tão repletas de si, tão completas e complexas...
... Tão cheias de experiência e ilusão,
Tão intensas, e vivas, e sobrecarregadas de vivências.
... E que a incerteza seja algo plano no limite do que é certo;
E que as paredes de vidro, que fazem estrutura ao aquário belo,
que se esconde na sala, seja a janela do mundo...
... Pois, não é simples ser, limitado, peixe.
Ilimitar-se na terrível ilusão de uma vida ilimitada.
E ainda assim, ter a certeza de que há um começo e um fim,
como certo e incerto simultaneamente.
As águas que vêm, são as mesmas águas que vão,
tão repletas de si, tão completas e complexas...
... Tão cheias de experiência e ilusão,
Tão intensas, e vivas, e sobrecarregadas de vivências.
... E que a incerteza seja algo plano no limite do que é certo;
E que as paredes de vidro, que fazem estrutura ao aquário belo,
que se esconde na sala, seja a janela do mundo...
... Pois, não é simples ser, limitado, peixe.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
... Cortinas fechadas!
Não sei por onde passa, quando passa, e quem tem a sorte de ver passar! Eu sei que passa, mas passa! Eu nunca a vi por aqui, e quando a vejo, no meu leve piscar de olhos, que tanto evito, já é o suficiente para não ver mais. Não é o fato de não querer ver, é o fato de não poder ver.
Taparam meus olhos, prenderam-me na mais sem vontade de viver, e ver o dia raiar. Minha cortina fica fechada para o mundo, e eu nem sei quando e onde ele volteia. Minha cortina fica fechada para o sol, nunca sei se é dia ou noite na minha escuridão!
Fechei-me ao mundo, do mundo, do meu mundo. Vejo a poeira baixa pelo meu quarto, a imensa saudade de algo que não existiu, e a lembrança farta de todas as esperanças que renascem de uma cinza que ainda queima.
Basta-me o tempo, ao tempo, em tempo. Não quero divagar ao mundo, não me quero divulgar ao mundo. Quero-me antes de querer o outro. Mas o outro ainda atrai o ‘me’, e me leva de mim.
Taparam meus olhos, prenderam-me na mais sem vontade de viver, e ver o dia raiar. Minha cortina fica fechada para o mundo, e eu nem sei quando e onde ele volteia. Minha cortina fica fechada para o sol, nunca sei se é dia ou noite na minha escuridão!
Fechei-me ao mundo, do mundo, do meu mundo. Vejo a poeira baixa pelo meu quarto, a imensa saudade de algo que não existiu, e a lembrança farta de todas as esperanças que renascem de uma cinza que ainda queima.
Basta-me o tempo, ao tempo, em tempo. Não quero divagar ao mundo, não me quero divulgar ao mundo. Quero-me antes de querer o outro. Mas o outro ainda atrai o ‘me’, e me leva de mim.
domingo, 15 de agosto de 2010
O não poder saber
... Por onde passa você, que não te vejo aqui?
Dentro, ao menos, a vejo refletindo como luz em meus olhos!
Dentro, assim, a vejo expandindo e tomando como parte de mim!
E todas as partes, me completam, e me torna o melhor que posso ser!
Das verdades escondidas, a incoerência de não poder ter!
A inconstância de não poder saber!
Por onde passa você, que não te vejo cruzar pelo meu caminho?
Passa pela água, pelo vento, por entre o sol, pelo moinho?
Deixe-me abraçar e me sentir abraçada, em um mundo particular!
Particular restrito na minha incerteza sobre a certeza, que tudo dará certo...
Que a distância é detalhe, que o tempo é professor, e os sonhos...
Sim... Os sonhos são quem alimenta a certeza da incerteza!
Dentro, ao menos, a vejo refletindo como luz em meus olhos!
Dentro, assim, a vejo expandindo e tomando como parte de mim!
E todas as partes, me completam, e me torna o melhor que posso ser!
Das verdades escondidas, a incoerência de não poder ter!
A inconstância de não poder saber!
Por onde passa você, que não te vejo cruzar pelo meu caminho?
Passa pela água, pelo vento, por entre o sol, pelo moinho?
Deixe-me abraçar e me sentir abraçada, em um mundo particular!
Particular restrito na minha incerteza sobre a certeza, que tudo dará certo...
Que a distância é detalhe, que o tempo é professor, e os sonhos...
Sim... Os sonhos são quem alimenta a certeza da incerteza!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Exposição na internet
Isso não é um conto, não é uma poesia e por muito menos uma crônica. Acho que esse blog perdeu o sentido de ser algo literário para ser algo meu, particular. Logo, vou expor com quem lê ou com quem um dia vai ler isso, um pouco da minha opinião sem muitas metáforas ou sem nenhuma delas. O fato é esse, a verdade nua e crua que eu tomo para mim. E é só.
Todo esse dilema do Felipe Neto e a exposição dele para com a mídia, alguns dizendo que ele é o cara foda, outros dizendo que ele é um grande retardado... E quem se importa? Quem se importa se ele é um cara mesquinho ou um novo divulgador da palavra divina. Caramba, foda-se.
Quanta gente tá aí se expondo na mídia, até onde isso é legal? Até onde é divertido?
A partir do momento que você faz um Vídeo (pois quando você escreve, é muito difícil que eu alguém LEIA!) e está em aberto para qualquer um, você é alvo de críticas.
Mas até onde todas essas críticas são boas? Até onde falar vai resolver algo e não fazer nada vai salvar o mundo? Confesso, estou só criticando também, mas porra! Olha quanta coisa acontecendo, quanta coisa pior acontecendo... E a preocupação da galera é o FELIPE NETO?
E o Goleiro Bruno? Caralho, eu não tenho nada haver com quem ele mandou matar ou não, por muito menos to sabendo da história. Acredito que saber quanto os políticos estão roubando é muito mais útil saber; por quê? POR QUE É O NOSSO DINHEIRO, PORRA!
O meu dinheiro, o meu salário que tá lá nos impostos!
Acho que parar de olhar para o que os outros falam, e começar a se enxergar...
O que você quer da vida? Ser o cara fanático por roupas coloridas e músicas sem conteúdo?
Estudar numa faculdade particular, manter sua média medíocre e arrumar um empreguinho?
Arranjar um namoradinho que saiba te comer direitinho e que tenha boa aparência pra manter a sociedade?
Acho que tá na hora das pessoas acordarem para a vida, e ver que tem milhares de pessoas disputando uma vaga na USP enquanto você, criança feliz, fica criticando alguém que já tá famoso o suficiente...
Então, eu vou ficar quieta e me restringir na minha ignorância enquanto eu posso injetar cultura na veia, e ver se subo na vida, para um dia rir das pessoas coloridas e sem cultura... E ter vergonha de mostrar para os meus filhos a sociedade esdrúxula e mesquinha em que vivi!
Todo esse dilema do Felipe Neto e a exposição dele para com a mídia, alguns dizendo que ele é o cara foda, outros dizendo que ele é um grande retardado... E quem se importa? Quem se importa se ele é um cara mesquinho ou um novo divulgador da palavra divina. Caramba, foda-se.
Quanta gente tá aí se expondo na mídia, até onde isso é legal? Até onde é divertido?
A partir do momento que você faz um Vídeo (pois quando você escreve, é muito difícil que eu alguém LEIA!) e está em aberto para qualquer um, você é alvo de críticas.
Mas até onde todas essas críticas são boas? Até onde falar vai resolver algo e não fazer nada vai salvar o mundo? Confesso, estou só criticando também, mas porra! Olha quanta coisa acontecendo, quanta coisa pior acontecendo... E a preocupação da galera é o FELIPE NETO?
E o Goleiro Bruno? Caralho, eu não tenho nada haver com quem ele mandou matar ou não, por muito menos to sabendo da história. Acredito que saber quanto os políticos estão roubando é muito mais útil saber; por quê? POR QUE É O NOSSO DINHEIRO, PORRA!
O meu dinheiro, o meu salário que tá lá nos impostos!
Acho que parar de olhar para o que os outros falam, e começar a se enxergar...
O que você quer da vida? Ser o cara fanático por roupas coloridas e músicas sem conteúdo?
Estudar numa faculdade particular, manter sua média medíocre e arrumar um empreguinho?
Arranjar um namoradinho que saiba te comer direitinho e que tenha boa aparência pra manter a sociedade?
Acho que tá na hora das pessoas acordarem para a vida, e ver que tem milhares de pessoas disputando uma vaga na USP enquanto você, criança feliz, fica criticando alguém que já tá famoso o suficiente...
Então, eu vou ficar quieta e me restringir na minha ignorância enquanto eu posso injetar cultura na veia, e ver se subo na vida, para um dia rir das pessoas coloridas e sem cultura... E ter vergonha de mostrar para os meus filhos a sociedade esdrúxula e mesquinha em que vivi!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Ilucidez
Decidi, assim por acaso, que não quero minha lucidez todo o momento. Quero perder minha lucidez nos dias de guerra; nas manhãs chuvosas e atarefadas; nas noites de solidão; nas tardes de domingo; nas madrugadas de insônia; nos dias de dor; nos tempos de tristeza profunda e alegria breve.
Não quero minha lucidez quando eu descobrir que a vida só será essa página por preencher, e todo o tempo que eu perdi enquanto chorava por algo que, hoje, não me lembro mais.
Não quero minha consciência quando eu descobrir que tudo o que eu fiz foi inútil, e que cada ato racional quanto aos meus sentimentos, apenas me evitou quedas, que em um futuro próximo, me aguardava ansiosamente.
Quero minha inconsciência quando eu estiver beirando a morte, e souber que tudo o que vivi e fiz foi inútil, e foi inútil minha inútil poesia, e foi inútil a minha inútil vida... E que tudo fiz e sonhei, minhas verdades e ideologias, minhas estórias e histórias, e meus medos e derrotas, e meus sonhos e vitórias, e meus tempos, e meus tempos e meus tempos, foi tudo inútil.
Não quero morrer lúcida. Quero a ilucidez de quem não sabe o que houve ontem, mas que sabe que não haverá amanhã. Quero morrer inconsciente do s meus medos e solidão.
Não quero minha lucidez quando eu descobrir que a vida só será essa página por preencher, e todo o tempo que eu perdi enquanto chorava por algo que, hoje, não me lembro mais.
Não quero minha consciência quando eu descobrir que tudo o que eu fiz foi inútil, e que cada ato racional quanto aos meus sentimentos, apenas me evitou quedas, que em um futuro próximo, me aguardava ansiosamente.
Quero minha inconsciência quando eu estiver beirando a morte, e souber que tudo o que vivi e fiz foi inútil, e foi inútil minha inútil poesia, e foi inútil a minha inútil vida... E que tudo fiz e sonhei, minhas verdades e ideologias, minhas estórias e histórias, e meus medos e derrotas, e meus sonhos e vitórias, e meus tempos, e meus tempos e meus tempos, foi tudo inútil.
Não quero morrer lúcida. Quero a ilucidez de quem não sabe o que houve ontem, mas que sabe que não haverá amanhã. Quero morrer inconsciente do s meus medos e solidão.
domingo, 11 de abril de 2010
Desabafo [2]
Preciso do meu tempo, e focalizar! Seguir em frente e não olhar as pedras, e perceber que talvez a razão não me deixe fazer determinadas coisas e que ela está certa. Mas, ao mesmo tempo eu ouço Lulu Santos cantando que “Se não for nada disso, caberá só a mim esquecer”. Será?
Será que só a mim caberá esquecer? Será que não é realmente uma fraqueza, um momento de paixão constante, mas que a emoção não me deixa agir, por que ainda sou consciente das grandes conseqüências; e por que não estou no meu melhor momento, fazendo as melhores coisas.
Talvez seja besteira, talvez não. E se for, é a minha besteira, e guardarei profundamente mesmo que acabe, porque eu sinto, e a partir disso, não quero bestificá-la, quero adorá-la como algo maior do que eu por um alguém maior do que eu. Faria tudo errado, eu sei. Vou guardar para mim...
Não vou remoer! Não vou discutir... Vou sentir o novo, e pensar que logo ele envelhecerá, e que no fim, fôra algo tão bonito!
Será que só a mim caberá esquecer? Será que não é realmente uma fraqueza, um momento de paixão constante, mas que a emoção não me deixa agir, por que ainda sou consciente das grandes conseqüências; e por que não estou no meu melhor momento, fazendo as melhores coisas.
Talvez seja besteira, talvez não. E se for, é a minha besteira, e guardarei profundamente mesmo que acabe, porque eu sinto, e a partir disso, não quero bestificá-la, quero adorá-la como algo maior do que eu por um alguém maior do que eu. Faria tudo errado, eu sei. Vou guardar para mim...
Não vou remoer! Não vou discutir... Vou sentir o novo, e pensar que logo ele envelhecerá, e que no fim, fôra algo tão bonito!
domingo, 4 de abril de 2010
Desabafo
... Desculpa! Hoje não posso ser seu objeto, posso ser outro dia, quem sabe! Não quero e nunca quis ser mais uma pessoa na vida das outras pessoas; mas o fato é que um dia você cansa... Cansa de ser humilhada pelo silêncio alheio, e preocupar-se com o outro não significa que ele vai se preocupar com você!
E o que outro fará? O outro te julga, mas te julga porque não sabe o que você sente, e todas as vezes que você tentou dizer, o outro não quis te ouvir. O egocentrismo é algo que o domina e falar de si o faz maior e mais forte, o faz melhor. Você dá o seu melhor, o seu colo, o seu abrigo; e só será lembrado quando o vácuo vier e o único nome que virá como Resto será o seu.. E sim, ele te procurará!
Eu sinto muito; mas corri atrás do que é meu, e lutei por tê-lo; olhem-me de rabo de olho e me julguem o quanto quiser... Eu nunca quis ser um alvo de críticas, mas os elogios não me engrandecem! Quero e desejo com todo o meu carinho e respeito, que aqueles que me criticam porque eu mudei meu modo de pensar, vão a puta que os pariu e que tenham um pouco mais de amor em si, fazendo então, uma troca justa de conhecimento.
Não vou ficar repetindo que conhecer o que os outros têm a dizer é cultura ( e dependendo de quem, é cultura inútil); e que seja! Eu não vou ficar desabafando aqui! Vou me remoer e fingir que nada aconteceu... Vou fingir que não tem ninguém me odiando por eu não ter dado um abraço e ouvido falar por horas no meu ouvido, ou por eu estar com alguém que outro pessoa não queria que eu estivesse.
Vamos! Mexam-se! Eu liguei o meu foda-se para vocês! Que de idiota já me basta a ignorância que sai das suas bocas, e quietos vocês me parece mais inteligíveis!
E o que outro fará? O outro te julga, mas te julga porque não sabe o que você sente, e todas as vezes que você tentou dizer, o outro não quis te ouvir. O egocentrismo é algo que o domina e falar de si o faz maior e mais forte, o faz melhor. Você dá o seu melhor, o seu colo, o seu abrigo; e só será lembrado quando o vácuo vier e o único nome que virá como Resto será o seu.. E sim, ele te procurará!
Eu sinto muito; mas corri atrás do que é meu, e lutei por tê-lo; olhem-me de rabo de olho e me julguem o quanto quiser... Eu nunca quis ser um alvo de críticas, mas os elogios não me engrandecem! Quero e desejo com todo o meu carinho e respeito, que aqueles que me criticam porque eu mudei meu modo de pensar, vão a puta que os pariu e que tenham um pouco mais de amor em si, fazendo então, uma troca justa de conhecimento.
Não vou ficar repetindo que conhecer o que os outros têm a dizer é cultura ( e dependendo de quem, é cultura inútil); e que seja! Eu não vou ficar desabafando aqui! Vou me remoer e fingir que nada aconteceu... Vou fingir que não tem ninguém me odiando por eu não ter dado um abraço e ouvido falar por horas no meu ouvido, ou por eu estar com alguém que outro pessoa não queria que eu estivesse.
Vamos! Mexam-se! Eu liguei o meu foda-se para vocês! Que de idiota já me basta a ignorância que sai das suas bocas, e quietos vocês me parece mais inteligíveis!
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Noites Silenciosas
Deixe o meu significante, e venha ser o meu significado;
Toda a prova que existe o que nunca se sonhou existir;
Todo sonho que nunca ninguém sonhou sonhar!
Todo tempo que nunca pensou em perder ou ganhar!
Deixe o meu semblante, e venha ser minha alma!
De toda a alegria, venha ser minha quimera;
Minha utopia, O meu próprio vir a ser;
O meu presente: para eu nunca me esquecer!
Deixe que o tempo dirá o que as palavras não dizem;
Que a vergonha não seja apenas vergonha, mas respeito;
E que esse respeito me vem de dentro junto ao carinho...
... Junto à vontade de não precisar ter que dizer mais nada!
Posso apenas concordar e seguir viagem?
Viajar pelo mundo, pelo corpo, e não estar só de passagem!
Jogar minha mochila no canto e me fazer hospedagem...
E não ser de todo esse encanto a beleza de apenas uma imagem!
Toda a prova que existe o que nunca se sonhou existir;
Todo sonho que nunca ninguém sonhou sonhar!
Todo tempo que nunca pensou em perder ou ganhar!
Deixe o meu semblante, e venha ser minha alma!
De toda a alegria, venha ser minha quimera;
Minha utopia, O meu próprio vir a ser;
O meu presente: para eu nunca me esquecer!
Deixe que o tempo dirá o que as palavras não dizem;
Que a vergonha não seja apenas vergonha, mas respeito;
E que esse respeito me vem de dentro junto ao carinho...
... Junto à vontade de não precisar ter que dizer mais nada!
Posso apenas concordar e seguir viagem?
Viajar pelo mundo, pelo corpo, e não estar só de passagem!
Jogar minha mochila no canto e me fazer hospedagem...
E não ser de todo esse encanto a beleza de apenas uma imagem!
sexta-feira, 26 de março de 2010
...Quem serei!
Sobra o espaço vazio, e talvez tudo o que eu precise seja o vácuo que fica enquanto ouço a sua respiração; e não preciso de nenhuma palavra, a não saber que você está logo do outro lado.
Eu sei que pulsa... E quando pulsa, vem de dentro, vem de fora, vem pra mim! E eu sei que existe... E se existe é porquê faz parte de mim como um todo, e se não existisse em mim eu não me seria. Eu sei que é de verdade, porque está em meus gestos, nos meus sonhos, no meu futuro.
Eu não sei se tem nome, sobrenome, telefone ou endereço. Eu sei que percorre minha cabeça, minha alma, meu corpo, meu jeito... E a partir de agora, eu já não sou a mesma de ontem... Eu já não sei quem serei amanhã!
Eu sei que pulsa... E quando pulsa, vem de dentro, vem de fora, vem pra mim! E eu sei que existe... E se existe é porquê faz parte de mim como um todo, e se não existisse em mim eu não me seria. Eu sei que é de verdade, porque está em meus gestos, nos meus sonhos, no meu futuro.
Eu não sei se tem nome, sobrenome, telefone ou endereço. Eu sei que percorre minha cabeça, minha alma, meu corpo, meu jeito... E a partir de agora, eu já não sou a mesma de ontem... Eu já não sei quem serei amanhã!
quarta-feira, 17 de março de 2010
A dor
A minha dor pulsa! Pulsa de uma forma extravagante; exalando o meu medo; expelindo minhas angústias; exibindo minhas lágrimas tão minhas, tão só!
Ah! A minha dor pulsa! Bombeia desalegrias e exprimi minha solidão. Onde deixei os sonhos que me propiciava a ilusão? Iludo minha vida e a realidade vem rasante.
Ah! Essa minha dor pulsa! Entreabre a porta do desespero; sobressai o vazio, e eu o preencho com a minha falta de euforias.
A minha dor pulsa! Mas o meu desespero está estático frente a tamanha infelicidade.
Ah! A minha dor pulsa! Bombeia desalegrias e exprimi minha solidão. Onde deixei os sonhos que me propiciava a ilusão? Iludo minha vida e a realidade vem rasante.
Ah! Essa minha dor pulsa! Entreabre a porta do desespero; sobressai o vazio, e eu o preencho com a minha falta de euforias.
A minha dor pulsa! Mas o meu desespero está estático frente a tamanha infelicidade.
domingo, 14 de março de 2010
Passos tortos!
... Nunca fui um exemplo a ser seguido; nunca segui as normas e as regras; posso ir contra as normas gramáticais e a moral familiar e/ou religiosa. Nunca fui a pessoa que seguiu as leis bizarras que pessoas estúpidas nos impuseram. Sigo minhas ideologias, e pronto.
Não condeno o mal gosto; nem a burrice alheia; nem a falta de cultura; muito menos a ignorância de quem diz fazer o que não faz e impõe suas verdades como única. Não sou e nem quero ser uma pessoa certa, sempre gostei de ser torta e diferente.
Mudei de religião, de sonhos e de futuro... Não sou quem vai te trazer pro meu mundo, venha quem quiser, e saia quem quiser quando quiser.
Porém, não suporto injustiça! Não suporto imaturidade!
E tenho dito, não gosto e nem vou aderir ninguém ao meu mundo por causa de outrem. Refugiem-se em suas ignorâncias; pois vou trilhar meu caminho com meus passos tortos!
Não condeno o mal gosto; nem a burrice alheia; nem a falta de cultura; muito menos a ignorância de quem diz fazer o que não faz e impõe suas verdades como única. Não sou e nem quero ser uma pessoa certa, sempre gostei de ser torta e diferente.
Mudei de religião, de sonhos e de futuro... Não sou quem vai te trazer pro meu mundo, venha quem quiser, e saia quem quiser quando quiser.
Porém, não suporto injustiça! Não suporto imaturidade!
E tenho dito, não gosto e nem vou aderir ninguém ao meu mundo por causa de outrem. Refugiem-se em suas ignorâncias; pois vou trilhar meu caminho com meus passos tortos!
terça-feira, 9 de março de 2010
... Ao fim de um não início!
... Mudaram os planos; agora é não variar meu humor, e nem me alegrar demais ao ouvir a sua voz.
Não quero distância, quero sossego. E por mais que eu sinta, fingirei não sentir e fingirei uma felicidade!
O fato é que hoje, muitos copos vieram... Viraram...
Mas só uma verdade única ficará, e ficará guardada tão dentro de mim, que não deixarei ninguém entrar!
Não quero distância, quero sossego. E por mais que eu sinta, fingirei não sentir e fingirei uma felicidade!
O fato é que hoje, muitos copos vieram... Viraram...
Mas só uma verdade única ficará, e ficará guardada tão dentro de mim, que não deixarei ninguém entrar!
sábado, 6 de março de 2010
Saudações (Cabum!)
Cumprimento com prazer e alegria, esse novo sentimento que floresce em mim! Digo que seja ‘bem-vindo’ e que não se transforme rapidamente em dor. Alerto para que seja um sentimento cauteloso ao passar junto ao sangue, pelas minhas veias. E que venha com calma e fundo ao profundo de um único ser que aqui os fala!
Venha com calma, mas venha rápido. Mostre-me todo o seu ser para que eu me possa toda me ser, e assim sendo, nos sendo, ainda que cada um em um canto distinto, ainda assim haja um único sentimento coberto de receio, de angústia e de uma felicidade que vem não sei de onde, mas sei que vem... E como vem! E quando vem, faz toda a diferença.
Despeço-me daqueles que lêem, pois tenho que ficar um pouco com o meu novo sentimento, farei ‘sala’, cozinha, quarto, banheiro... Farei de tudo, por um sentimento próspero e meu!
Venha com calma, mas venha rápido. Mostre-me todo o seu ser para que eu me possa toda me ser, e assim sendo, nos sendo, ainda que cada um em um canto distinto, ainda assim haja um único sentimento coberto de receio, de angústia e de uma felicidade que vem não sei de onde, mas sei que vem... E como vem! E quando vem, faz toda a diferença.
Despeço-me daqueles que lêem, pois tenho que ficar um pouco com o meu novo sentimento, farei ‘sala’, cozinha, quarto, banheiro... Farei de tudo, por um sentimento próspero e meu!
sexta-feira, 5 de março de 2010
Herança
Ao tempo deixo o meu presente como que sirva de lembrança a dor de não ter, não viver, não ser correspondida. A lágrima pelo não ter tentado e ser passiva e paciente quanto ao sentimento alheio, que evito corromper com minhas vãs intensões! Assim, deixo minha consciência leve, minha alma pesada e meu coração em pedaços.
Aos sonhos, deixo que eles prosperem até o auge da ilusão e crie em mim a utopia de sentimento ideal, único e perfeito. Assim, cesso o brilho dos meus olhos, o palpitar do meu coração e destroço minha euforia!
Ao que sinto e por quem sinto, deixo minhas agonias enlatadas em destroços que se unem e formam uma única dor. Mas exalto minha alegria de por um instante sentir o calor dos braços, me fazendo vil em um doce abraço que guardarei comigo, fazendo assim um bom motivo para continuar a lutar, para continuar a viver.
À minha dor, deixo apenas essa vontade de vencer, essa angustia pelo 'chegar lá', essa luta desenfreada por mais uma vez sentir-me viva, ainda que tão distante da vida.
Aos sonhos, deixo que eles prosperem até o auge da ilusão e crie em mim a utopia de sentimento ideal, único e perfeito. Assim, cesso o brilho dos meus olhos, o palpitar do meu coração e destroço minha euforia!
Ao que sinto e por quem sinto, deixo minhas agonias enlatadas em destroços que se unem e formam uma única dor. Mas exalto minha alegria de por um instante sentir o calor dos braços, me fazendo vil em um doce abraço que guardarei comigo, fazendo assim um bom motivo para continuar a lutar, para continuar a viver.
À minha dor, deixo apenas essa vontade de vencer, essa angustia pelo 'chegar lá', essa luta desenfreada por mais uma vez sentir-me viva, ainda que tão distante da vida.
terça-feira, 2 de março de 2010
...
... Engulo a seco a vontade de arrastar o beijo na bochecha um pouco mais para perto. Ainda tenho o cheiro em mim, e vou dormir com ele para que ele se perca com a noite e vá para os meus sonhos; e não junto a água que me purifica de evidências.
Não quero pensar em outros passos, outros sonhos... Talvez eu ainda não tenha percebido que eu tenho que ser da mais intacta seriedade, e constituir uma pureza angelical que me faça não aproximar de mais ninguém... Não me apaixonar por mais ninguém!
Não quero e nem vou mais escrever, sem mais exposições. A todos uma boa noite!
Não quero pensar em outros passos, outros sonhos... Talvez eu ainda não tenha percebido que eu tenho que ser da mais intacta seriedade, e constituir uma pureza angelical que me faça não aproximar de mais ninguém... Não me apaixonar por mais ninguém!
Não quero e nem vou mais escrever, sem mais exposições. A todos uma boa noite!
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Dores do mundo
Queria deitar na minha tristeza, e deixar abafar o som que vem de fora pra dentro... Que atinge em mim o mais obscuro espaço sem ar! Deixe eu dizer que eu errei, e que tudo o que tenho feito ao longo da minha vida são erros impoerdoáveis que eu não posso digerir.
... Deixe eu respirar essa angustia; deixe cicatrizar minha ferida exposta; deixe eu lavar minha alma com a água que vem da correnteza... Posso cair na correnteza e ser levada, só pra sair dos meus planos...
Minha alma despida; meu soluço ecoando; meu céu se partindo; meu chão desmoronando... Não posso voar, e afundar é o que me resta... Vou, mas eu volto com a alma lavada, com o sorriso aguçado, com o olhar brilhando e com os sonhos renovados.
Vou.. Caio, mas eu volto! Volto com os braços fortes e com a cabeça leve... Com os sonhos novos, com a realidade diferente do passado, e construindo o meu presente...
Vou, mas volto.. Não para o mesmo lugar; não para as mesmas pessoas; não para as mesmas dores... As dores do parto. Pois a cada dia, eu parto o meu mundo!
... Deixe eu respirar essa angustia; deixe cicatrizar minha ferida exposta; deixe eu lavar minha alma com a água que vem da correnteza... Posso cair na correnteza e ser levada, só pra sair dos meus planos...
Minha alma despida; meu soluço ecoando; meu céu se partindo; meu chão desmoronando... Não posso voar, e afundar é o que me resta... Vou, mas eu volto com a alma lavada, com o sorriso aguçado, com o olhar brilhando e com os sonhos renovados.
Vou.. Caio, mas eu volto! Volto com os braços fortes e com a cabeça leve... Com os sonhos novos, com a realidade diferente do passado, e construindo o meu presente...
Vou, mas volto.. Não para o mesmo lugar; não para as mesmas pessoas; não para as mesmas dores... As dores do parto. Pois a cada dia, eu parto o meu mundo!
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
... Vontades [comemorativo]
... Hoje acordei com vontade de você! E pensar que um ano se passou; um ano de vontade e alegria aguçada; de estar com o desejo a flor da pele, e a euforia do vir-a-ser!
... Hoje eu acordei mais feliz, porque a felicidade contida em mim está tão concentrada em você que me é tanto, mesmo não sendo, mesmo que distante... Hoje eu acordei com a vontade de ter em meus braços e dizer bem perto do seu ouvido: 'Se soubesses o bem que eu te quero'...
Só pra você entender que você estando bem, está tudo bem.
Voa o tempo, e que ele venha ao meu favor...
... Que esperar já não me dói; apenas me faz crescer por dentro, pois em mim, expande a vontade, o desejo, o amor!
Ah, se soubesse... Ah! Se eu pudesse! E tudo seria assim...
... Se chovesse, por horas a fio tomariamos o banho de chuva;
... Se fizesse sol; por horas imensas ficariamos na sombra onde haveria o vento; o vento com o tempo; com os sonhos...
... Se eu pudesse, não te largava nunca mais!
... Hoje eu acordei mais feliz, porque a felicidade contida em mim está tão concentrada em você que me é tanto, mesmo não sendo, mesmo que distante... Hoje eu acordei com a vontade de ter em meus braços e dizer bem perto do seu ouvido: 'Se soubesses o bem que eu te quero'...
Só pra você entender que você estando bem, está tudo bem.
Voa o tempo, e que ele venha ao meu favor...
... Que esperar já não me dói; apenas me faz crescer por dentro, pois em mim, expande a vontade, o desejo, o amor!
Ah, se soubesse... Ah! Se eu pudesse! E tudo seria assim...
... Se chovesse, por horas a fio tomariamos o banho de chuva;
... Se fizesse sol; por horas imensas ficariamos na sombra onde haveria o vento; o vento com o tempo; com os sonhos...
... Se eu pudesse, não te largava nunca mais!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Escolhas
Escolher não é optativo. As escolhas são permanentes e eliminatórias, quando você escolhe um caminho elimina automaticamente o outro, ou os outros.
A arte de escolher é dolorosa e árdua, pois muitos dos caminhos não há retorno, apenas desvios. Desviar-se é alcançar outra rota; seguir caminho reto é chegar ao esperado... Esperar é matar dentro de si os desvios do improviso e imprevisto.
Posso escolher entre correr e andar; posso escolher entre tentar e esperar; entre lutar e chorar; entre sorrir, ainda que um sorriso amarelo e forjado, e me desabar em lágrimas. Posso escolher entre o caminho mais rápido e o caminho mais doloroso.. E não é que o caminho mais doloroso seja o mais feliz e nem mesmo o seu contrário é verdadeiro. A resposta está em nós!
Ainda que temos o poder da escolha, não podemos escolher quem amar ou quando sofrer... Sentimentalidades vem de um dentro tão fundo, que seu profundo nos distrai, nos engana e nos abraça de um jeito tão apertado que não podemos escapar.
E disso, podemos escolher entre aceitar o que sentimos e lutar por isso; ou lutarmos contra nós mesmos e nos machucar com o punhal de uma razão ideológica!
A arte de escolher é dolorosa e árdua, pois muitos dos caminhos não há retorno, apenas desvios. Desviar-se é alcançar outra rota; seguir caminho reto é chegar ao esperado... Esperar é matar dentro de si os desvios do improviso e imprevisto.
Posso escolher entre correr e andar; posso escolher entre tentar e esperar; entre lutar e chorar; entre sorrir, ainda que um sorriso amarelo e forjado, e me desabar em lágrimas. Posso escolher entre o caminho mais rápido e o caminho mais doloroso.. E não é que o caminho mais doloroso seja o mais feliz e nem mesmo o seu contrário é verdadeiro. A resposta está em nós!
Ainda que temos o poder da escolha, não podemos escolher quem amar ou quando sofrer... Sentimentalidades vem de um dentro tão fundo, que seu profundo nos distrai, nos engana e nos abraça de um jeito tão apertado que não podemos escapar.
E disso, podemos escolher entre aceitar o que sentimos e lutar por isso; ou lutarmos contra nós mesmos e nos machucar com o punhal de uma razão ideológica!
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Tanto amar!
Que o tempo me seja no mínimo favorável quando digo que esse mesmo não foi vão; e que esse ano todo que passou e quase completo, porém, que já está por se completar. Espero que seja consideradoo uma troca de conhecimento, uma troca de sonhos, uma comunhão de amor. Amor que não chegou ao fim, mas apenas pediu um tempo para respirar outros ares, esticar as pernas e relembrar como era mesmo que se fazia!
Eu não sei se faço um brinde comemorando o tempo, ou se lamento a passagem dele e o enlace de caminhos. Não sei se digo 'seja feliz' ou digo 'venha ser feliz'! Talvez seja medo, talvez angustia, talvez incerteza, ou apenas solidão.
Os sonhos nunca diminuiram porque a distância foi grande; o amor não acaba quando se põe um ponto final. Apenas não haverá mais uma troca de amor, o amor passa a ser só seu, como uma parte do seu corpo; e talvez isso possa acontecer... Aceitá-lo como parte de mim.
Deixo claro aqui que o amor não vai morrer jamais! E que 'você estando bem, fica tudo bem!'. E minha incerteza é um problema que plantei dentro de mim, e que não quero jamais envolver outrem nisso.
Quero deixar muito mais do que certo que minha incerteza não é quanto o que sinto; a minha incerteza é quanto o que eu quero. E a única certeza que eu tenho é que amo, e que meu defeito está em amar demais.
Eu não sei se faço um brinde comemorando o tempo, ou se lamento a passagem dele e o enlace de caminhos. Não sei se digo 'seja feliz' ou digo 'venha ser feliz'! Talvez seja medo, talvez angustia, talvez incerteza, ou apenas solidão.
Os sonhos nunca diminuiram porque a distância foi grande; o amor não acaba quando se põe um ponto final. Apenas não haverá mais uma troca de amor, o amor passa a ser só seu, como uma parte do seu corpo; e talvez isso possa acontecer... Aceitá-lo como parte de mim.
Deixo claro aqui que o amor não vai morrer jamais! E que 'você estando bem, fica tudo bem!'. E minha incerteza é um problema que plantei dentro de mim, e que não quero jamais envolver outrem nisso.
Quero deixar muito mais do que certo que minha incerteza não é quanto o que sinto; a minha incerteza é quanto o que eu quero. E a única certeza que eu tenho é que amo, e que meu defeito está em amar demais.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Toque de recolher
Ouça, é hora do seu toque de recolher... Pegue do chão os cacos como ficara seu coração; junte a tristeza que estava sendo remoída, pegue a solidão que te cutucava, retire dos seus olhos o ódio quanto a vida e traga tudo para dentro. Tranque a porta e encoste a janela; agora o som da alegria de outrém não interessa mais; não faz parte mais do seu mundo a partir de agora.
Não acenda a luz para não ver a realidade que te persegue; não abra os olhos para não enxergar os sonhos que não te alcançam; não se levante para nunca chegar algum lugar; não respire desse ar que vem de fora pelas beiradas da porta e cantos da janela.
Faça de conta que a vida é um simples e real faz-de-conta! Sonhe que é legal, e que te fará bem não ter uma realidade. Tateie somente o que não pode te machucar; aproxime-se apenas de quem te fará sorrir. E nunca, jamais nem mesme pense em viver de verdade!
Não acenda a luz para não ver a realidade que te persegue; não abra os olhos para não enxergar os sonhos que não te alcançam; não se levante para nunca chegar algum lugar; não respire desse ar que vem de fora pelas beiradas da porta e cantos da janela.
Faça de conta que a vida é um simples e real faz-de-conta! Sonhe que é legal, e que te fará bem não ter uma realidade. Tateie somente o que não pode te machucar; aproxime-se apenas de quem te fará sorrir. E nunca, jamais nem mesme pense em viver de verdade!
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Meu bloco
No bloco da minha egoísta solidão, perco-me no centro e remôo em mim verdades inalcançáveis que arduamente desejo que tais se dissolvam no minha imensa utopia.
Idealizando um passado imperfeito e repleto por crateras, sigo me guiando pelos passos que um dia sonhei que os daria; e que por sorte, onde esses me levam eu quiçá um dia cheguei a imaginar.
Na balada dos sinos; no embalo da noite; nesses sons emitidos e ruídos quaisquer; deixo que os sonhos sejam utópicos se minha realidade for tão verdadeira... Já que o hoje me tem imersa na dor.
... Não devo e nem vou lamentar! Apenas vou até alçar vôo!
Idealizando um passado imperfeito e repleto por crateras, sigo me guiando pelos passos que um dia sonhei que os daria; e que por sorte, onde esses me levam eu quiçá um dia cheguei a imaginar.
Na balada dos sinos; no embalo da noite; nesses sons emitidos e ruídos quaisquer; deixo que os sonhos sejam utópicos se minha realidade for tão verdadeira... Já que o hoje me tem imersa na dor.
... Não devo e nem vou lamentar! Apenas vou até alçar vôo!
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Relacionamentos
... Quando você entra em um relacionamento, tem de estar aberto para tudo. Entrar de cabeça não apenas a um sentimento central, que no caso seria um amor com maior grau de superioridade. O fato é que, envolta a um amor se tem tanto mais.
Tem-se que levar em conta que a felicidade alhei sempre trás energias pesadas e negativas; então é sempre bom ter um relacionamento aberto para que a energia que vem de fora não destrua a co-relação que há por dentro.
Lembrar sempre que a partir de então os amigos hão ser em comum, e não ao menos suportar o amigo do seu parceiro é destruir uma relação também. E tomar cuidado, pois muitos amigos são aqueles que te apunhalam pelas costas.
Compartilhar problemas é algo mais do que comum, é natural. Enfim, se você já não suporta mais os seus próprios problemas, aconselho a não ter um namoro. Pois, não se envolver é quase impossível.
Mas, além de tudo isso... Compartilhar das mais singelas alegrias até das mais exaustantes euforias. E que o felizes para sempre não demore por chegar.. E que o fim, nunca seja realmente o final.
Tem-se que levar em conta que a felicidade alhei sempre trás energias pesadas e negativas; então é sempre bom ter um relacionamento aberto para que a energia que vem de fora não destrua a co-relação que há por dentro.
Lembrar sempre que a partir de então os amigos hão ser em comum, e não ao menos suportar o amigo do seu parceiro é destruir uma relação também. E tomar cuidado, pois muitos amigos são aqueles que te apunhalam pelas costas.
Compartilhar problemas é algo mais do que comum, é natural. Enfim, se você já não suporta mais os seus próprios problemas, aconselho a não ter um namoro. Pois, não se envolver é quase impossível.
Mas, além de tudo isso... Compartilhar das mais singelas alegrias até das mais exaustantes euforias. E que o felizes para sempre não demore por chegar.. E que o fim, nunca seja realmente o final.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Concreto!
Aos poucos tudo o que me fazia um completo sentido para que me sentisse completa, foi-se perdendo de mim, tornando irrelevante. Não tenho tristeza por não ter a isso meu completo carinho e atenção, entristeço-me por não me incomodar com a minha falta de interesse ao que até então me fazia pulsante e viva!
Talvez as noites frias sem braços que me esquentassem, me tornou fria tanto quanto; talvez eu já não seja mais a menina dos olhos, nem a garota dos sonhos impossíveis que luta com todas as forças para conquistar o inalcançável! E hoje o que é verdadeiramente ou poderá ser concreto me faça brilhar os olhos mais do que um simples sonho de uma utopia pleonasticamente idealizada.
Não almejo os céus; nem busco demasiadamente o cume da existência. Perco minha boa vontade, minha boa fé; mas não perco meu chão, que é concreto e sólido o bastante para suportar minhas passadas e o peso do mundo que carrego nos ombros.
Talvez as noites frias sem braços que me esquentassem, me tornou fria tanto quanto; talvez eu já não seja mais a menina dos olhos, nem a garota dos sonhos impossíveis que luta com todas as forças para conquistar o inalcançável! E hoje o que é verdadeiramente ou poderá ser concreto me faça brilhar os olhos mais do que um simples sonho de uma utopia pleonasticamente idealizada.
Não almejo os céus; nem busco demasiadamente o cume da existência. Perco minha boa vontade, minha boa fé; mas não perco meu chão, que é concreto e sólido o bastante para suportar minhas passadas e o peso do mundo que carrego nos ombros.
sábado, 2 de janeiro de 2010
... Como de costume
É noite como de costume; como é diário; como é normal! Não há som algum lá fora que me remata a calma e a paz que anseio. Não há nada tão mais caloroso do que esse dia quente e infernal que me toma em seus braços coberto de angustia e solidão!
Torno-me uma outro pessoa hoje. Coberta com uma dor insolúvel, sobressaltando lágrimas que tomaram vida e expressão e resolveram avassalar meu olhos úmidos e inchados! Caminho com verdades alheias, temendo minha própria verdade; e busco aos demais, com a severidade que temo e preciso buscar a mim mesma.
Ao alcance dos meu olhos vejo o além do além! Vejo os que vêm, vejo o que tem, vejo a verdade inexistente em tempos de crise sentimental, existencial e mundana. Passerei a passar com passos de pessoas passionais, apenas pra sentir o som emitido na passada!
E assim, caminharei com a cabeça erguida e leve, tão leve quanto as águas que me tomam e me leva daqui para o mundo; para um mundo desconhecido e inventado, quase surrea; quase inacreditável... Quase apalpável, de tão perfeito que seria; de tão real que me cairia.
Sobretudo, essa vontade de mudança; essa sede pelo novo; essa essencia que faz reluzir os olhos e sobressaltar uma grande e inovadora vontade que faz temer, mas que faz lutar. Uma vontade que vem de dentro e pulsa para fora, buscando verdades que venham de fora e que venham para dentro.
Torno-me uma outro pessoa hoje. Coberta com uma dor insolúvel, sobressaltando lágrimas que tomaram vida e expressão e resolveram avassalar meu olhos úmidos e inchados! Caminho com verdades alheias, temendo minha própria verdade; e busco aos demais, com a severidade que temo e preciso buscar a mim mesma.
Ao alcance dos meu olhos vejo o além do além! Vejo os que vêm, vejo o que tem, vejo a verdade inexistente em tempos de crise sentimental, existencial e mundana. Passerei a passar com passos de pessoas passionais, apenas pra sentir o som emitido na passada!
E assim, caminharei com a cabeça erguida e leve, tão leve quanto as águas que me tomam e me leva daqui para o mundo; para um mundo desconhecido e inventado, quase surrea; quase inacreditável... Quase apalpável, de tão perfeito que seria; de tão real que me cairia.
Sobretudo, essa vontade de mudança; essa sede pelo novo; essa essencia que faz reluzir os olhos e sobressaltar uma grande e inovadora vontade que faz temer, mas que faz lutar. Uma vontade que vem de dentro e pulsa para fora, buscando verdades que venham de fora e que venham para dentro.
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