sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Escolhas

Escolher não é optativo. As escolhas são permanentes e eliminatórias, quando você escolhe um caminho elimina automaticamente o outro, ou os outros.

A arte de escolher é dolorosa e árdua, pois muitos dos caminhos não há retorno, apenas desvios. Desviar-se é alcançar outra rota; seguir caminho reto é chegar ao esperado... Esperar é matar dentro de si os desvios do improviso e imprevisto.

Posso escolher entre correr e andar; posso escolher entre tentar e esperar; entre lutar e chorar; entre sorrir, ainda que um sorriso amarelo e forjado, e me desabar em lágrimas. Posso escolher entre o caminho mais rápido e o caminho mais doloroso.. E não é que o caminho mais doloroso seja o mais feliz e nem mesmo o seu contrário é verdadeiro. A resposta está em nós!

Ainda que temos o poder da escolha, não podemos escolher quem amar ou quando sofrer... Sentimentalidades vem de um dentro tão fundo, que seu profundo nos distrai, nos engana e nos abraça de um jeito tão apertado que não podemos escapar.

E disso, podemos escolher entre aceitar o que sentimos e lutar por isso; ou lutarmos contra nós mesmos e nos machucar com o punhal de uma razão ideológica!

Um comentário:

Donald disse...

Ou podemos ficar parados olhando, pela janela, a vida passar! :s
Mas essa não é uma das melhores escolhas! neah!?