terça-feira, 27 de novembro de 2007

Acordar!

Hoje eu abri meu e-mail, e lá havia uma dessas correntes que nos mandam!
Como sempre, eu a abri (apesar de nunca repassar, e não foi hoje que abri essa exceção).
Nessa corrente estava escrito que “Acordar” separando as silabas (A-Cor-Dar) daria a entender que seria “dar a cor” ao dia!
Eu logo neguei... Sendo “A” usado para negar sentido de cada coisa, daria a entender que deixar de dormir seria perder a cor dos sonhos do seu sono!
E o acordar simplesmente seria ver o mundo como ele realmente é: Preto e Branco (Sem cores).

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Como a 7ª antologia de Carlos!

Amo cada palavra e verso!
Navego no mundo, fixando os olhos na
Tarde que vai partindo!
Ontem
Logo será o dia de hoje!
Orgulhosamente
Grafito todo esse mundo
Ideológico que só
Atentamente observei ao longo da vida!

Pobre são essas palavras
Observadas e transcritas por uma qualquer!
Esqueço-me
Tranqüilamente do restante!
Inicio então, novamente,
Cada outro verso
A cada outra palavra!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Fisicamente indolor!

Chorava lágrimas tristes de uma vida medíocre, sem infância e sem amor! Chorava lágrimas de desespero, pela emboscada do ódio pelo tédio! Exausta, chorava um choro de criança, que o doce que comia, fora roubado! Lacrimejava lágrimas de um choro, por chorar sua existência, sem ao menos ter vivido!
Exausta, hoje Marina não fora ao trabalho! Com o gosto insosso da vida marcado na boca, enjoada, também não se alimentou durante o longo do dia! O desespero percorria suas veias, sobrepondo sua euforia cansada, marcada pelo tédio que alimentava sua alma, por isso, hoje, Marina também não se levantou! E assim, permaneceu intacta ao longo do dia, dia que ela não viu!
Deitada no escuro, com os olhos abertos... Ou fechados? Não dava para saber! Não sabia se o escuro era do ambiente ou simplesmente por manter os olhos fechados! A situação era desproporcional a ter tal conhecimento sobre si mesma!
Hoje o dia veio sem que ao menos Marina pudesse vê-lo! As lágrimas ofuscaram o brilho da manhã, e não mais do que de repente, o escuro mortal, que matou a vida de Marina, sem que ao menos ela pudesse ter vivido em meio a sua sobrevivência, surgiu...!
Assim foi que tudo aconteceu! A noite veio, e o escuro que surgiu nunca mais teve um fim, e assim, Marina não pode mais ver o amanhecer...!