domingo, 15 de agosto de 2010

O não poder saber

... Por onde passa você, que não te vejo aqui?
Dentro, ao menos, a vejo refletindo como luz em meus olhos!
Dentro, assim, a vejo expandindo e tomando como parte de mim!

E todas as partes, me completam, e me torna o melhor que posso ser!
Das verdades escondidas, a incoerência de não poder ter!
A inconstância de não poder saber!

Por onde passa você, que não te vejo cruzar pelo meu caminho?
Passa pela água, pelo vento, por entre o sol, pelo moinho?
Deixe-me abraçar e me sentir abraçada, em um mundo particular!

Particular restrito na minha incerteza sobre a certeza, que tudo dará certo...
Que a distância é detalhe, que o tempo é professor, e os sonhos...
Sim... Os sonhos são quem alimenta a certeza da incerteza!

Um comentário:

josé carolina disse...

Sim, os sonhos são. E há ainda o caminho de ter certezas oníricas.
As partes intocáveis e sem tato que preenchem as metragens da alma são como pastel de vento, pastéis platônicos.
Adorei o blog. Claro, bonito.
Virei mais vezes.
Um abraço e inté!
Carolina.