Sobra o espaço vazio, e talvez tudo o que eu precise seja o vácuo que fica enquanto ouço a sua respiração; e não preciso de nenhuma palavra, a não saber que você está logo do outro lado.
Eu sei que pulsa... E quando pulsa, vem de dentro, vem de fora, vem pra mim! E eu sei que existe... E se existe é porquê faz parte de mim como um todo, e se não existisse em mim eu não me seria. Eu sei que é de verdade, porque está em meus gestos, nos meus sonhos, no meu futuro.
Eu não sei se tem nome, sobrenome, telefone ou endereço. Eu sei que percorre minha cabeça, minha alma, meu corpo, meu jeito... E a partir de agora, eu já não sou a mesma de ontem... Eu já não sei quem serei amanhã!
"No que narrei, o senhor talvez até ache, mais do que eu, a minha verdade" (Guimarães Rosa)
sexta-feira, 26 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
A dor
A minha dor pulsa! Pulsa de uma forma extravagante; exalando o meu medo; expelindo minhas angústias; exibindo minhas lágrimas tão minhas, tão só!
Ah! A minha dor pulsa! Bombeia desalegrias e exprimi minha solidão. Onde deixei os sonhos que me propiciava a ilusão? Iludo minha vida e a realidade vem rasante.
Ah! Essa minha dor pulsa! Entreabre a porta do desespero; sobressai o vazio, e eu o preencho com a minha falta de euforias.
A minha dor pulsa! Mas o meu desespero está estático frente a tamanha infelicidade.
Ah! A minha dor pulsa! Bombeia desalegrias e exprimi minha solidão. Onde deixei os sonhos que me propiciava a ilusão? Iludo minha vida e a realidade vem rasante.
Ah! Essa minha dor pulsa! Entreabre a porta do desespero; sobressai o vazio, e eu o preencho com a minha falta de euforias.
A minha dor pulsa! Mas o meu desespero está estático frente a tamanha infelicidade.
domingo, 14 de março de 2010
Passos tortos!
... Nunca fui um exemplo a ser seguido; nunca segui as normas e as regras; posso ir contra as normas gramáticais e a moral familiar e/ou religiosa. Nunca fui a pessoa que seguiu as leis bizarras que pessoas estúpidas nos impuseram. Sigo minhas ideologias, e pronto.
Não condeno o mal gosto; nem a burrice alheia; nem a falta de cultura; muito menos a ignorância de quem diz fazer o que não faz e impõe suas verdades como única. Não sou e nem quero ser uma pessoa certa, sempre gostei de ser torta e diferente.
Mudei de religião, de sonhos e de futuro... Não sou quem vai te trazer pro meu mundo, venha quem quiser, e saia quem quiser quando quiser.
Porém, não suporto injustiça! Não suporto imaturidade!
E tenho dito, não gosto e nem vou aderir ninguém ao meu mundo por causa de outrem. Refugiem-se em suas ignorâncias; pois vou trilhar meu caminho com meus passos tortos!
Não condeno o mal gosto; nem a burrice alheia; nem a falta de cultura; muito menos a ignorância de quem diz fazer o que não faz e impõe suas verdades como única. Não sou e nem quero ser uma pessoa certa, sempre gostei de ser torta e diferente.
Mudei de religião, de sonhos e de futuro... Não sou quem vai te trazer pro meu mundo, venha quem quiser, e saia quem quiser quando quiser.
Porém, não suporto injustiça! Não suporto imaturidade!
E tenho dito, não gosto e nem vou aderir ninguém ao meu mundo por causa de outrem. Refugiem-se em suas ignorâncias; pois vou trilhar meu caminho com meus passos tortos!
terça-feira, 9 de março de 2010
... Ao fim de um não início!
... Mudaram os planos; agora é não variar meu humor, e nem me alegrar demais ao ouvir a sua voz.
Não quero distância, quero sossego. E por mais que eu sinta, fingirei não sentir e fingirei uma felicidade!
O fato é que hoje, muitos copos vieram... Viraram...
Mas só uma verdade única ficará, e ficará guardada tão dentro de mim, que não deixarei ninguém entrar!
Não quero distância, quero sossego. E por mais que eu sinta, fingirei não sentir e fingirei uma felicidade!
O fato é que hoje, muitos copos vieram... Viraram...
Mas só uma verdade única ficará, e ficará guardada tão dentro de mim, que não deixarei ninguém entrar!
sábado, 6 de março de 2010
Saudações (Cabum!)
Cumprimento com prazer e alegria, esse novo sentimento que floresce em mim! Digo que seja ‘bem-vindo’ e que não se transforme rapidamente em dor. Alerto para que seja um sentimento cauteloso ao passar junto ao sangue, pelas minhas veias. E que venha com calma e fundo ao profundo de um único ser que aqui os fala!
Venha com calma, mas venha rápido. Mostre-me todo o seu ser para que eu me possa toda me ser, e assim sendo, nos sendo, ainda que cada um em um canto distinto, ainda assim haja um único sentimento coberto de receio, de angústia e de uma felicidade que vem não sei de onde, mas sei que vem... E como vem! E quando vem, faz toda a diferença.
Despeço-me daqueles que lêem, pois tenho que ficar um pouco com o meu novo sentimento, farei ‘sala’, cozinha, quarto, banheiro... Farei de tudo, por um sentimento próspero e meu!
Venha com calma, mas venha rápido. Mostre-me todo o seu ser para que eu me possa toda me ser, e assim sendo, nos sendo, ainda que cada um em um canto distinto, ainda assim haja um único sentimento coberto de receio, de angústia e de uma felicidade que vem não sei de onde, mas sei que vem... E como vem! E quando vem, faz toda a diferença.
Despeço-me daqueles que lêem, pois tenho que ficar um pouco com o meu novo sentimento, farei ‘sala’, cozinha, quarto, banheiro... Farei de tudo, por um sentimento próspero e meu!
sexta-feira, 5 de março de 2010
Herança
Ao tempo deixo o meu presente como que sirva de lembrança a dor de não ter, não viver, não ser correspondida. A lágrima pelo não ter tentado e ser passiva e paciente quanto ao sentimento alheio, que evito corromper com minhas vãs intensões! Assim, deixo minha consciência leve, minha alma pesada e meu coração em pedaços.
Aos sonhos, deixo que eles prosperem até o auge da ilusão e crie em mim a utopia de sentimento ideal, único e perfeito. Assim, cesso o brilho dos meus olhos, o palpitar do meu coração e destroço minha euforia!
Ao que sinto e por quem sinto, deixo minhas agonias enlatadas em destroços que se unem e formam uma única dor. Mas exalto minha alegria de por um instante sentir o calor dos braços, me fazendo vil em um doce abraço que guardarei comigo, fazendo assim um bom motivo para continuar a lutar, para continuar a viver.
À minha dor, deixo apenas essa vontade de vencer, essa angustia pelo 'chegar lá', essa luta desenfreada por mais uma vez sentir-me viva, ainda que tão distante da vida.
Aos sonhos, deixo que eles prosperem até o auge da ilusão e crie em mim a utopia de sentimento ideal, único e perfeito. Assim, cesso o brilho dos meus olhos, o palpitar do meu coração e destroço minha euforia!
Ao que sinto e por quem sinto, deixo minhas agonias enlatadas em destroços que se unem e formam uma única dor. Mas exalto minha alegria de por um instante sentir o calor dos braços, me fazendo vil em um doce abraço que guardarei comigo, fazendo assim um bom motivo para continuar a lutar, para continuar a viver.
À minha dor, deixo apenas essa vontade de vencer, essa angustia pelo 'chegar lá', essa luta desenfreada por mais uma vez sentir-me viva, ainda que tão distante da vida.
terça-feira, 2 de março de 2010
...
... Engulo a seco a vontade de arrastar o beijo na bochecha um pouco mais para perto. Ainda tenho o cheiro em mim, e vou dormir com ele para que ele se perca com a noite e vá para os meus sonhos; e não junto a água que me purifica de evidências.
Não quero pensar em outros passos, outros sonhos... Talvez eu ainda não tenha percebido que eu tenho que ser da mais intacta seriedade, e constituir uma pureza angelical que me faça não aproximar de mais ninguém... Não me apaixonar por mais ninguém!
Não quero e nem vou mais escrever, sem mais exposições. A todos uma boa noite!
Não quero pensar em outros passos, outros sonhos... Talvez eu ainda não tenha percebido que eu tenho que ser da mais intacta seriedade, e constituir uma pureza angelical que me faça não aproximar de mais ninguém... Não me apaixonar por mais ninguém!
Não quero e nem vou mais escrever, sem mais exposições. A todos uma boa noite!
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