Perfeito é assistir o pôr-do-sol refletido nos seus olhos, e deitar a cabeça no seu colo e pensar que a noite é nossa. Ver a noite cair presa e perdida nos seus braços e abraços que me aconchegam fazendo com que o meu mundo gire devagar!
Perfeito é acordar com um beijo seu e sentir sua mão segurar a minha como se nada mais importasse, como se não tivesse mais nada em volta da impermeabilidade do nosso sorriso que surge logo após besteiras ditas pra relaxar!
Perfeito é como o meu dia fica quando você consegue se fazer presente mesmo tão longe, e consegue se fazer especial com um único modo gentil e doce de falar! Inesquecível, no sentido real da palavra, no sentido perfeito, lembro de você quando respiro e quando sinto o meu coração bater!
Perfeito é olhar a luz que vem dos seus olhos iluminando o meu caminho, e seguir perfeitamente os traços deixados no chão diretos aos seus braços que me fazem perder-me de mim, e acompanhá-lo vivamente, incrivelmente, unicamente e pra sempre!
Perfeito é não pensar mais em nada... É olhar as nuvens... É sentir o vento... É seguir seus passos... É amá-lo como se tudo simplesmente fosse perfeito!
"No que narrei, o senhor talvez até ache, mais do que eu, a minha verdade" (Guimarães Rosa)
quinta-feira, 31 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
Liberdade parelela
Ainda estou acordada tentando decidir o que fazer com a vida, que caminha tão sem pressa até lugar algum! Ainda posso ouvir o som do vento batendo no coqueiro, chacoalhando as folhas, que assim se entrelaçam e sonoramente se abraçam...
Não estou muito bem, dormi a tarde toda por conseqüência daquela garrafa vazia de vodka que está logo ali no canto, deitada como se fosse o fim da guerra dela comigo, lutando contra minha súbita vontade de esvaziá-la. E olha como ela está agora, rendida e morta sobre o chão!
Nesse quarto iluminado por essa lâmpada de segunda comprada no mercadinho da esquina, que freqüentemente falha, sinto-me presa... Mas não presa a essas paredes que suportam o teto e tira o meu ar, nem a minha vontade louca de jogar tudo ao vento e vê-lo cair pelo chão para poder caminhar sobre os destroços da vida! Mas presa ao meu louco medo de ser julgada pelos olhos famintos por superioridade das pessoas, em cada erro que insisto em cometer!
E aqui, pensando nessa irônica vida que insiste em nos levar pelo caminho mais descontente, tento entender o porque das pessoas se esquivarem tanto de sofrer, se sofrer é resultado da tristeza, e a tristeza é a mais singela conseqüência da alegria, assim como morrer é o triste resultado da vida!
... Minha cabeça dói, minhas mãos tremem! Preciso urgentemente de “algo errado” para retomar minhas forças; fugir as regras; burlar as leis; julgar os reis; rir da democracia; andar nua pelas ruas da cidade; e por fim, passar a eternidade rindo com meu riso e tomando acerto com a minha consciência!
Agora... Acho que perdi minhas falas, esqueci meu texto, enlouqueci meus sonhos, e fiquei sem reação frente ao mundo que bate na minha porta pra dizer “Boa noite”! E fora isso, ouça... O silêncio... Vê? É nele que sonho viver!
Vivo o tempo perdido do futuro, e a cada minuto passado à desgraça de não ter cumprido com as minhas palavras vãs e cheias de esperanças, prometidas a mim mesma por algo melhor!
E hoje escrevo! Como se fosse o meu maior refugio da solidão encontrada no meu quarto solitário, preso entre o chão e o teto; e escrevo como se fosse ser reconhecida pelas besteiras escritas em um pedaço de papel que perderei futuramente. E hoje eu escrevo por ser a melhor forma que encontrei para viver...
E vivo assim como escrevo, faltando nexo em cada parágrafo, sem justificativa para cada dia e sem verdade para cada sonho!
Afinal, essa sou eu! Ninguém no mundo de insanos que procuram um pouco de sensatez!
Não estou muito bem, dormi a tarde toda por conseqüência daquela garrafa vazia de vodka que está logo ali no canto, deitada como se fosse o fim da guerra dela comigo, lutando contra minha súbita vontade de esvaziá-la. E olha como ela está agora, rendida e morta sobre o chão!
Nesse quarto iluminado por essa lâmpada de segunda comprada no mercadinho da esquina, que freqüentemente falha, sinto-me presa... Mas não presa a essas paredes que suportam o teto e tira o meu ar, nem a minha vontade louca de jogar tudo ao vento e vê-lo cair pelo chão para poder caminhar sobre os destroços da vida! Mas presa ao meu louco medo de ser julgada pelos olhos famintos por superioridade das pessoas, em cada erro que insisto em cometer!
E aqui, pensando nessa irônica vida que insiste em nos levar pelo caminho mais descontente, tento entender o porque das pessoas se esquivarem tanto de sofrer, se sofrer é resultado da tristeza, e a tristeza é a mais singela conseqüência da alegria, assim como morrer é o triste resultado da vida!
... Minha cabeça dói, minhas mãos tremem! Preciso urgentemente de “algo errado” para retomar minhas forças; fugir as regras; burlar as leis; julgar os reis; rir da democracia; andar nua pelas ruas da cidade; e por fim, passar a eternidade rindo com meu riso e tomando acerto com a minha consciência!
Agora... Acho que perdi minhas falas, esqueci meu texto, enlouqueci meus sonhos, e fiquei sem reação frente ao mundo que bate na minha porta pra dizer “Boa noite”! E fora isso, ouça... O silêncio... Vê? É nele que sonho viver!
Vivo o tempo perdido do futuro, e a cada minuto passado à desgraça de não ter cumprido com as minhas palavras vãs e cheias de esperanças, prometidas a mim mesma por algo melhor!
E hoje escrevo! Como se fosse o meu maior refugio da solidão encontrada no meu quarto solitário, preso entre o chão e o teto; e escrevo como se fosse ser reconhecida pelas besteiras escritas em um pedaço de papel que perderei futuramente. E hoje eu escrevo por ser a melhor forma que encontrei para viver...
E vivo assim como escrevo, faltando nexo em cada parágrafo, sem justificativa para cada dia e sem verdade para cada sonho!
Afinal, essa sou eu! Ninguém no mundo de insanos que procuram um pouco de sensatez!
quarta-feira, 23 de julho de 2008
O quê?... Pode acontecer!
Muitas vezes a vida pode ser engraçada tanto, a tal ponto de você caminhar na rua rindo, gargalhando sozinho, assim, chamando, sem querer o fazer, a atenção dos pedestres e motoristas que passam por você. Não só por você, mas por entre varias pessoas que certamente ele nunca mais verá em sua vida ou se apaixonará por uma delas entre várias outras que ele viu passar. Tirando uma ou duas pessoas que ele conhece de vista, e mais outra que ele já teve uma “queda”, e mais aquela ali que ele já teve casa extraconjugal, e se der sorte, ainda vê aquele amor platônico que teve na adolescência.
Pronto, cheguei aonde eu queria, no amor platônico adolescente. Quem nunca teve um? Quem nunca se apaixonou pelo professor de informática bonitão, malhado que só olhava para aquela aluna mais... Digamos assim, mais... Han... Velha! Ou por aquele salva-vidas do clube onde você costumava passar as férias. Ou até por aquele vizinho mais velho, que até namorava, mas que quando passava com aquele perfume de fazer levantar vôo e seguir o agradável cheiro, igual aos desenhos animados, e te cumprimentava com aquele sorriso de comercial de pasta dente televisiva você ficava até abobada!
Amores platônicos são inevitáveis, incomparáveis e inesquecíveis! Parece besteira, você chora a noite pensando que sua vida poderia ser bem melhor com ele e todas esses “blás” adolescentes, que depois de passar um tempo você vê o quanto era besteira, e o quanto você era criança (como se você tivesse crescido MUITO)... Ou não! Ou você pode continuar com esse amor platônico e até investir nele...! O quê? Pode acontecer!
Já pensou se esse “amoreco” vira verdade? E aí? Você conquistou aquele cara... E agora? O quê? Pode acontecer...!
Bom... Eu, como boa adolescente sonhadora e idealizadora de sonhos aconselho a cuidar dos seus desejos, vai que eles viram realidade... O quê? Pode acontecer!
Pronto, cheguei aonde eu queria, no amor platônico adolescente. Quem nunca teve um? Quem nunca se apaixonou pelo professor de informática bonitão, malhado que só olhava para aquela aluna mais... Digamos assim, mais... Han... Velha! Ou por aquele salva-vidas do clube onde você costumava passar as férias. Ou até por aquele vizinho mais velho, que até namorava, mas que quando passava com aquele perfume de fazer levantar vôo e seguir o agradável cheiro, igual aos desenhos animados, e te cumprimentava com aquele sorriso de comercial de pasta dente televisiva você ficava até abobada!
Amores platônicos são inevitáveis, incomparáveis e inesquecíveis! Parece besteira, você chora a noite pensando que sua vida poderia ser bem melhor com ele e todas esses “blás” adolescentes, que depois de passar um tempo você vê o quanto era besteira, e o quanto você era criança (como se você tivesse crescido MUITO)... Ou não! Ou você pode continuar com esse amor platônico e até investir nele...! O quê? Pode acontecer!
Já pensou se esse “amoreco” vira verdade? E aí? Você conquistou aquele cara... E agora? O quê? Pode acontecer...!
Bom... Eu, como boa adolescente sonhadora e idealizadora de sonhos aconselho a cuidar dos seus desejos, vai que eles viram realidade... O quê? Pode acontecer!
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