"Eu sempre soube das escolhas eliminatórias que a vida nos impõe. Eu sempre
soube que cada momento seria isso ou aquilo, e não os dois. Que a partir do
momento que eu optasse em assinalar a letra A, a letra B, automaticamente,
seria desconsiderada de vez da minha vida (por mais que fosse a alternativa
certa, mas nunca saberemos – a vida é um teste avaliativo sem gabarito no
final). Mas, na minha ilusão de menina, eu acreditei que se eu marcasse uma das
letras a lápis, depois eu poderia apagar e escolher outra... Engano o meu! Sempre
fica uma mancha, um borrão, uma marca desfocada do passado. E se me dizem que
eu tenho que fazer escolhas que me deem futuro, eu digo que entre os tempos, eu
escolho o presente, e sempre aderirei àquilo que me dê vários agora. Eu cuido
do futuro quando ele chegar."
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