segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pudera eu..

... Gostaria das minhas melhores palavras
E do meu melhor momento, para uni-los
Em um ritmo, um segmento
Que deixasse óbvio e objetivo:
Que dos meus sonhos, o mais bonito
É conseguir ser e suprir
Tudo o que te falta para sorrir!

... Pudera eu viver sem agonia,
Nesse mundo que contrai
A beleza de cada euforia;
E, com o peito aberto, sem mais medo,
Sair desse meu mundo coberto,
E dizer que ainda nos é cedo!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Satisfação

Também, eu, estive farta:
Antes, a fartura do que era comedido,
Ainda agora, estou farta do que me é cômodo.
Do que me é tido como verdade,
Como rotina, preso na retina...
Solto na saudade!

Também estou farta:
Do que é sóbrio, do que é certo.
Do que é tido como errado,
De como erram, como buscam,
Como não buscam, de como é calmo.

Estou farta, na fartura de momentos Ford,
Da loucura do que terno, do constante.
Da insanidade do que é sensato,
Da sanidade do que é errôneo...
Ainda busco minha própria loucura!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tudo novo, de novo!

Sabia que a manhã seria a mesma de todos os dias que prosseguiam, mas um dia, assim como sempre fora, a dor cessaria, o medo acabaria, a desilusão se iludiria novamente; e tudo voltaria ao normal. Ela se apaixonará em outro tempo, se encantará, e com o passar do relacionamento se esgotará (se houver relacionamento).

Essa era Ana. A mulher que morria e nascia da solidão, do medo, da angustia, do desespero, do amor, da paixão, da vida. A vida que levava, que trazia, que recolhia seus pedaços, juntava, quebrava-os, desmontava, unia. E nada poderia fazê-los constantes... A constância de Ana era a inconstância que lhe dava vida, novas vidas.

Ana, hoje abriu os olhos, levantou da cama, e soube que o dia seria diferente. Por hoje, Ana não morria... Ana nascia! Nascia Ana, e nascia em Ana a esperança de um amanhã, de um talvez amanhã.