quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Relacionamentos

... Quando você entra em um relacionamento, tem de estar aberto para tudo. Entrar de cabeça não apenas a um sentimento central, que no caso seria um amor com maior grau de superioridade. O fato é que, envolta a um amor se tem tanto mais.
Tem-se que levar em conta que a felicidade alhei sempre trás energias pesadas e negativas; então é sempre bom ter um relacionamento aberto para que a energia que vem de fora não destrua a co-relação que há por dentro.
Lembrar sempre que a partir de então os amigos hão ser em comum, e não ao menos suportar o amigo do seu parceiro é destruir uma relação também. E tomar cuidado, pois muitos amigos são aqueles que te apunhalam pelas costas.
Compartilhar problemas é algo mais do que comum, é natural. Enfim, se você já não suporta mais os seus próprios problemas, aconselho a não ter um namoro. Pois, não se envolver é quase impossível.
Mas, além de tudo isso... Compartilhar das mais singelas alegrias até das mais exaustantes euforias. E que o felizes para sempre não demore por chegar.. E que o fim, nunca seja realmente o final.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Concreto!

Aos poucos tudo o que me fazia um completo sentido para que me sentisse completa, foi-se perdendo de mim, tornando irrelevante. Não tenho tristeza por não ter a isso meu completo carinho e atenção, entristeço-me por não me incomodar com a minha falta de interesse ao que até então me fazia pulsante e viva!

Talvez as noites frias sem braços que me esquentassem, me tornou fria tanto quanto; talvez eu já não seja mais a menina dos olhos, nem a garota dos sonhos impossíveis que luta com todas as forças para conquistar o inalcançável! E hoje o que é verdadeiramente ou poderá ser concreto me faça brilhar os olhos mais do que um simples sonho de uma utopia pleonasticamente idealizada.

Não almejo os céus; nem busco demasiadamente o cume da existência. Perco minha boa vontade, minha boa fé; mas não perco meu chão, que é concreto e sólido o bastante para suportar minhas passadas e o peso do mundo que carrego nos ombros.

sábado, 2 de janeiro de 2010

... Como de costume

É noite como de costume; como é diário; como é normal! Não há som algum lá fora que me remata a calma e a paz que anseio. Não há nada tão mais caloroso do que esse dia quente e infernal que me toma em seus braços coberto de angustia e solidão!
Torno-me uma outro pessoa hoje. Coberta com uma dor insolúvel, sobressaltando lágrimas que tomaram vida e expressão e resolveram avassalar meu olhos úmidos e inchados! Caminho com verdades alheias, temendo minha própria verdade; e busco aos demais, com a severidade que temo e preciso buscar a mim mesma.
Ao alcance dos meu olhos vejo o além do além! Vejo os que vêm, vejo o que tem, vejo a verdade inexistente em tempos de crise sentimental, existencial e mundana. Passerei a passar com passos de pessoas passionais, apenas pra sentir o som emitido na passada!
E assim, caminharei com a cabeça erguida e leve, tão leve quanto as águas que me tomam e me leva daqui para o mundo; para um mundo desconhecido e inventado, quase surrea; quase inacreditável... Quase apalpável, de tão perfeito que seria; de tão real que me cairia.
Sobretudo, essa vontade de mudança; essa sede pelo novo; essa essencia que faz reluzir os olhos e sobressaltar uma grande e inovadora vontade que faz temer, mas que faz lutar. Uma vontade que vem de dentro e pulsa para fora, buscando verdades que venham de fora e que venham para dentro.