terça-feira, 14 de abril de 2009

... De tempos!

... Saudades desse tempo que não veio,
Mas que sozinha fantasio!

Saudades às vezes nem sei de quê,
Às vezes nem sei para quê,
Mas que chega, me toma, me torna!

Saudades de regar as flores
Do campo imaginário magnético.
Saudades de ir contra tudo,
Ir contra o mundo,
Contra o gradiente de concentração!

Sonhos? Quais?
Os que não vêm jamais?
Pessoas? Quem?
As que abaixam a cabeça ao mundo
E dizem: Amém?

Enfim, saudades, amor!
Saudades de amar,
Saudades das ondas do mar...
E das flores que trazem os ventos
Mas não as vemos, por sermos isentos
De imaginação!

... De coração!
E completos,
Repletos
Por pura e doce ilusão!

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