quinta-feira, 19 de março de 2009

Quebra

Encostei-me na parede, e escorreguei até o chão,
Onde permaneci sentada por um tempo incontável, um tempo
Talvez grande talvez pequeno... O suficiente para que eu,
Pobre ser, decidisse que hoje eu quebraria as regras,
Que hoje eu quebraria as rimas.
Porque hoje pensei em não metrificar,
Quando pensei em escrever,
Quando pensei em levantar!
Quando pensei que pensava, mas não pensava!

Ergui-me, me senti firme sobre minhas pernas,
E caminhei...
Apenas isso!
Sem rumo, sem nada! Pois tudo, não passa do fim!
O fim da estrada...!

Quis dizer que não havia problemas
Quanto a não pensar,
Mas havia.
Havia erros, havia sonhos, havia problemas,
Mas não há mais.
Não há mais erros, não há mais sonhos, não há problemas.
Contrapondo não há acertos, não há realidade, não há solução!

Gritei do âmago aos pulmões que controlam
Minhas vontades vocais,
“Heiii” Como se não houvesse platéia
que assistisse minha vida de camarote, como se eu fosse exposta ao publico!
Eu gritei novamente, e outra vez, e de novo
Neologismos que designavam sonhos...
Inúteis palavras que não mostram nem metade daquilo que sinto!

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