... Quem e o que é realmente importante na vida? Em primeiro
momento, a resposta parece ser fácil e, estabelecer uma ordem para as
relevâncias sai como frase feita, pensaríamos em família, amigos, amores,
vícios... No entanto, dentro das importâncias citadas, como classificá-las em
suas especificidades? Enquanto podemos classificar de forma abrangente, é
simples: Amor é o que temos de mais importante. Tudo bem, aceito como verdade
por também considerar, mas o amor é tão vasto e tudo parece estar tão intermitentemente
ligado a ele! Amo minha família, meus
amigos e, se são vícios, é porque amo o que o faço para sê-lo, seja beber,
fumar, jogar videogames, comer, ou qualquer outro verbo que expresse ação.
E quando temos que escolher entre a pessoa que estamos
ficando ou namorando e um amigo? Entre ir ver os pais ou passar à tarde em um
churrasco bebendo com a galera? Entre beber aquela cerveja ou estudar? Entre
entrar de dieta ou passar a tarde
comendo doces e vendo filme? Quando temos que sermos mais específicos quanto as
nossas prioridades e as nossas necessidades, tudo se torna mais agonizante, e
deixamos de usar somente nossas emoções e passamos a utilizar nossas razões.
Mas... E quando nossas emoções falam mais alto e deixamos de seguir o que
deveríamos, por razões lógicas, e seguimos por onde sabemos que dará errado,
mas é o que queremos naquele momento?
Não estou aqui pra fazer uma lista com as nossas dez
prioridades, muito menos com as sessenta e quatro coisas pra se fazer antes de
morrer, ou antes de sair da faculdade, ou antes do diabo a quatro (acho que
cada um é autossuficiente o bastante pra estabelecer o que se tem que fazer,
sem listinhas alheias, as pessoas são diferentes, logo, suas necessidades
também). Tampouco pra dizer que fazer a
dieta é melhor do que passar a tarde comendo doces, já que temos que nos
precaver por questões de saúde, beleza e afins! Talvez eu só esteja pra
levantar essas perguntas que eu mesma não tenho resposta, para que eu me force
a pensar e reestabelecer, agora conscientemente, minhas prioridades, meus
intuitos, minha vida. Talvez sejamos bonecos nas mãos do nossos instantes.
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