Quero caminhar sem ter que optar
pela dolorosa decisão de optar!
Encurralei-me entre meus atos e
o que eu penso deles refletidos em outros.
Quero a alegria de ser alegre
nas boas temporadas de cada estrada,
E viver em cada uma apenas
quando não houver por lá desencadeamento de realidade!
Fujo, pois não quero sentir a dor da perda
e nem a culpa da vitória estampada em meu sorriso!
Perco-me sem crer que perdida
Vou a tão mais longe, do que quando não ando!
Não quero romper a beleza do distante,
nem quero trazer para perto a distância que não há!
Quero trazer para perto o alívio da angustia,
e a distância que simplesmente não há!
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