... Perdi o raciocínio lógico da situação.
O qual eu tive controle quando
Não me pertencia à responsabilidade do ultimo passo.
E sem essa ideologia, ofusquei meus olhos;
Perdi meu ritmo, o fôlego, os sentidos,
E não me restou mais do que passagens.
Por aqui passa o desespero
De não saber por onde trilha
A vida que trilha o mundo;
Por aqui passa a dor dos outros,
A minha, a de qualquer outro ser sentimental,
Desconhecendo sua verdadeira razão;
Enfim, por aqui passa a desilusão
Abrindo caminhos para o desamparo,
Desespero, desamor, deslealdade... Carência!
"No que narrei, o senhor talvez até ache, mais do que eu, a minha verdade" (Guimarães Rosa)
domingo, 23 de novembro de 2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Florescer!
[Para: Nayara Martins]
Aos pés descalços que trajetam
Rumo a minha vida singela,
Agradeço, com quase sem rimas
Por a vida ficar mais bela.
Aos momentos difíceis
Que tive para segurar uma mão,
Abro um sorriso em meu rosto
E digo que cada momento não me foi em vão!
E, por cada risada que dei
Por palavras poucas e piadas escassas,
Ainda essas me fazem amar você,
E cada uma de suas palavras!
Ainda que perdida por esse
Mundo que me afoga,
Gosto de me ver perdida
Nos seus olhos que me afaga!
Aos pés descalços que trajetam
Rumo a minha vida singela,
Agradeço, com quase sem rimas
Por a vida ficar mais bela.
Aos momentos difíceis
Que tive para segurar uma mão,
Abro um sorriso em meu rosto
E digo que cada momento não me foi em vão!
E, por cada risada que dei
Por palavras poucas e piadas escassas,
Ainda essas me fazem amar você,
E cada uma de suas palavras!
Ainda que perdida por esse
Mundo que me afoga,
Gosto de me ver perdida
Nos seus olhos que me afaga!
sábado, 8 de novembro de 2008
Perto do distante
Quero caminhar sem ter que optar
pela dolorosa decisão de optar!
Encurralei-me entre meus atos e
o que eu penso deles refletidos em outros.
Quero a alegria de ser alegre
nas boas temporadas de cada estrada,
E viver em cada uma apenas
quando não houver por lá desencadeamento de realidade!
Fujo, pois não quero sentir a dor da perda
e nem a culpa da vitória estampada em meu sorriso!
Perco-me sem crer que perdida
Vou a tão mais longe, do que quando não ando!
Não quero romper a beleza do distante,
nem quero trazer para perto a distância que não há!
Quero trazer para perto o alívio da angustia,
e a distância que simplesmente não há!
pela dolorosa decisão de optar!
Encurralei-me entre meus atos e
o que eu penso deles refletidos em outros.
Quero a alegria de ser alegre
nas boas temporadas de cada estrada,
E viver em cada uma apenas
quando não houver por lá desencadeamento de realidade!
Fujo, pois não quero sentir a dor da perda
e nem a culpa da vitória estampada em meu sorriso!
Perco-me sem crer que perdida
Vou a tão mais longe, do que quando não ando!
Não quero romper a beleza do distante,
nem quero trazer para perto a distância que não há!
Quero trazer para perto o alívio da angustia,
e a distância que simplesmente não há!
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