Ouço o que não quero ouvir,
Posto que são palavras vãs!
Dizendo-me como agir,
Em um mundo de pessoas sãs!
Ando pelo mundo,
Indo aonde não quero!
No poço alcançando o fundo
Perdendo o que eu não espero!
Digo sem pensar,
Em tempo de devaneio!
Falta-me um pouco de ar,
E começo a história pelo meio!
Ajo enlouquecidamente,
Perdendo minhas razões!
Não vivo mais claramente,
Obedecendo, agora, as emoções!