sexta-feira, 29 de junho de 2012

Uma prece

Emudeço-me, pois por vezes as vozes dos que não sabem quem sou, dizem por mim. E dizem de mim o que eles realmente sabem: nada! Distorcem, mentem, corroem a mente de quem ainda quer bem. Creio que não seja vão, acredito no porquê, e esse, para mim, é único: machucar, mentir, destruir. E o fazem com essas palavras que não afetam o físico. Mas me afetam. Não porque me importo, mas porque me importo com quem se importa com  o vulgo verdade. Como quem diz que o sinal está fechado e pode atravessar, mas ali não há semáforo. Para mim, quem fala não é ninguém!

Remoo, destroço e corroo todo o sentimento impulsivo que me dá de raiva, e a vontade estúpida de me levantar, abrir a porta, descer andares, caminhar pela avenida, subir um morro, virar umas esquinas, e dizer, relutando contra a minha força, que se for se intrometer, que ao menos diga a verdade. Que pode até doer, mas não dói em vão!