Isso não é um conto, não é uma poesia e por muito menos uma crônica. Acho que esse blog perdeu o sentido de ser algo literário para ser algo meu, particular. Logo, vou expor com quem lê ou com quem um dia vai ler isso, um pouco da minha opinião sem muitas metáforas ou sem nenhuma delas. O fato é esse, a verdade nua e crua que eu tomo para mim. E é só.
Todo esse dilema do Felipe Neto e a exposição dele para com a mídia, alguns dizendo que ele é o cara foda, outros dizendo que ele é um grande retardado... E quem se importa? Quem se importa se ele é um cara mesquinho ou um novo divulgador da palavra divina. Caramba, foda-se.
Quanta gente tá aí se expondo na mídia, até onde isso é legal? Até onde é divertido?
A partir do momento que você faz um Vídeo (pois quando você escreve, é muito difícil que eu alguém LEIA!) e está em aberto para qualquer um, você é alvo de críticas.
Mas até onde todas essas críticas são boas? Até onde falar vai resolver algo e não fazer nada vai salvar o mundo? Confesso, estou só criticando também, mas porra! Olha quanta coisa acontecendo, quanta coisa pior acontecendo... E a preocupação da galera é o FELIPE NETO?
E o Goleiro Bruno? Caralho, eu não tenho nada haver com quem ele mandou matar ou não, por muito menos to sabendo da história. Acredito que saber quanto os políticos estão roubando é muito mais útil saber; por quê? POR QUE É O NOSSO DINHEIRO, PORRA!
O meu dinheiro, o meu salário que tá lá nos impostos!
Acho que parar de olhar para o que os outros falam, e começar a se enxergar...
O que você quer da vida? Ser o cara fanático por roupas coloridas e músicas sem conteúdo?
Estudar numa faculdade particular, manter sua média medíocre e arrumar um empreguinho?
Arranjar um namoradinho que saiba te comer direitinho e que tenha boa aparência pra manter a sociedade?
Acho que tá na hora das pessoas acordarem para a vida, e ver que tem milhares de pessoas disputando uma vaga na USP enquanto você, criança feliz, fica criticando alguém que já tá famoso o suficiente...
Então, eu vou ficar quieta e me restringir na minha ignorância enquanto eu posso injetar cultura na veia, e ver se subo na vida, para um dia rir das pessoas coloridas e sem cultura... E ter vergonha de mostrar para os meus filhos a sociedade esdrúxula e mesquinha em que vivi!