terça-feira, 24 de julho de 2007

Linear Obsessor

Latejante, assim como um coração
Emocionado, sem pressa de acabar o momento,
Onde foi esquecida, saudosa emoção?

O tempo leva e trás
Dias incríveis, de tamanho tão grande, que,
Aplaudem, todos, de pé!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Em outros lados!

Ouvi, de longe, gritos de dor,
E é nessas horas que o silêncio me atrai!
Até quero ouvir, mas que sejam de alegria,
E que quem antes ouvira, algum passo dera!

Vi, de perto, a guerra,
E é nessas horas que se vê quem são os cegos!
Gosto das guerras, guerras utilizando como arma
Os travesseiros, tais que tanto risos causam!

Senti em mim, lágrimas de outros,
Lágrimas que caem sem nem perceberem!
Aliviada fico, quando sei
Que são boas as notícias que chegam!

domingo, 15 de julho de 2007

Em ciclo...

Caminhava sempre por ali...
Até que um dia, no final do caminho
Abriram-se duas novas passagens...

Em dúvida e desespero,
Sentou-se por ali, para ver
O tempo passar e uma resposta surgir...

Os dias se passaram,
Mas tristemente a resposta não chegou...
Temia tanto em se arrepender...

Mas no período em que ali ficara
Pôde perceber que o tempo nos traz fim,
Mas para cada fim, um novo começo!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Fantasiando o viver

Calaram-se as malditas vozes,
E nada foi além...
Com maior intensidade das voltas terrestre,
Desejei não ver mais ninguém...

Deparei-me ao inesperado
E fiquei sem reação...
Seu lindo sorriso em minha frente
Perdi-me nas palavras, então...

Oh! Noite inesquecível
Por um brilho no olhar...
Não foi preciso mais do que um sorriso
Para você me conquistar...

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Vínculo

Foi-se,
e foi só o que pude ver!
Ao longe...

Distante,
Em um único impulso
até o nunca mais!

Perdido,
em caminhos que o levam
para o centro!

Cansado,
jogado ao nada
e ao nunca mais!

Em desespero,
já sem rumo
para achar o fim!

Inalcançável,
nem mesmo um lugar
perigoso para ficar!

Impaciente,
pois só o tempo
e a dor fará tudo acabar!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Distante mundo!

Por onde caminhas, tu?
Ô tempo perdido!
Preso no silêncio,
Sozinho na ilusão!

Próximo aos passos finais,
Rumo ao mudo!
Distante do choro vivo,
De felicidade!

Por aqui se encontra!
Ô tempo, agora, não mais perdido!
Liberte-se do silêncio...
Desvie seu caminho...

E para que tanto, se, entretanto,
Todos, logo, estaremos lá?
De cabeça baixa, olhos tristes,
E em um vácuo permanente!