Não que a magnitude fosse
De pequena intensidade,
Nem que a vida fosse
De meras confissões...
Apenas, enfim, abri os olhos
E nada puderam captar!
Não que a relatividade
Do mundo fosse de baixa realidade,
Nem que soubéssemos então
A verdadeira seriedade,
Mas, no entanto, foram
Vagas as lembranças de um mito!
"No que narrei, o senhor talvez até ache, mais do que eu, a minha verdade" (Guimarães Rosa)
quinta-feira, 28 de junho de 2007
sábado, 23 de junho de 2007
Apenas fato!
Não queria ver a altura
da ilusão até a verdade,
porém, a dificuldade é grande
quando estamos a meio caminho percorridos!
Tentei enganar-me e
por fim, fugir desse princípio!
Mas, como sombra, me perseguia,
repetindo, em meus sonhos, minha queda!
Acordar não fazia os fatos mudarem,
nem me ver de pé novamente!
Enfim, pude entender
e encarar a vida diferente!
Se até nos sonhos
cair foi inevitável,
quem sou eu, ô pobre poetisa,
para reverter essa exatidão?
da ilusão até a verdade,
porém, a dificuldade é grande
quando estamos a meio caminho percorridos!
Tentei enganar-me e
por fim, fugir desse princípio!
Mas, como sombra, me perseguia,
repetindo, em meus sonhos, minha queda!
Acordar não fazia os fatos mudarem,
nem me ver de pé novamente!
Enfim, pude entender
e encarar a vida diferente!
Se até nos sonhos
cair foi inevitável,
quem sou eu, ô pobre poetisa,
para reverter essa exatidão?
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Desenganos
Deixe-me levantar para gritar
a dor que vive em meu peito!
Deixe-me sentir as palavras
que voam pelo vento!
Liberta mais ainda com as dores
que me prende a solidão!
Sozinha, caminhando
procurando algo na multidão!
Ouça a voz que grita
o seu nome!
Ouça o que a brisa
leva até você!
Com o dia a luz acalma
o que ainda não foi!
Com o tempo as amizades
que não chegaram!
a dor que vive em meu peito!
Deixe-me sentir as palavras
que voam pelo vento!
Liberta mais ainda com as dores
que me prende a solidão!
Sozinha, caminhando
procurando algo na multidão!
Ouça a voz que grita
o seu nome!
Ouça o que a brisa
leva até você!
Com o dia a luz acalma
o que ainda não foi!
Com o tempo as amizades
que não chegaram!
terça-feira, 12 de junho de 2007
Em sentença final
Esperando o tempo passar,
E nada além...
Com o meu desejo radiante
De ver alguém...
Esperarei enquanto o tempo
Quiser passar...
Respirarei minha euforia
Sem sair do lugar...
E quando, de emoção,
Tudo chagar ao fim...
Poderei respirar aliviada
Sabendo que o alcancei, enfim...
E nada além...
Com o meu desejo radiante
De ver alguém...
Esperarei enquanto o tempo
Quiser passar...
Respirarei minha euforia
Sem sair do lugar...
E quando, de emoção,
Tudo chagar ao fim...
Poderei respirar aliviada
Sabendo que o alcancei, enfim...
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Vagamente sem rumo
Posso ver, novamente,
O sol nascer!
Posso, alegremente,
De esse novo dia me esconder!
Encontrei um caminho
Em meio a escuridão...
Caminhando nele, sozinha,
Descobri que esse é a solidão!
Ô mundos vãos,
Que me surgem por aí...
Ô noites vagas
Que das lembranças me esqueci!
Caminhá-lo-ei até
Um distinto fim...
Permanecê-lo-ei até quando
Quiserem assim!
sexta-feira, 1 de junho de 2007
Dentre razões!
Dos fins que os começos nos oferecem,
Das razões que as emoções nos entrega,
Das tristezas que a vida nos submete,
Eu me entrego ao mundo da desistência!
Ô fim repentino inesperado,
Ô perca intuitiva de um dever,
Ô perdidos sonhos que o mundo
trás para si próprio...
E ainda pergunto, por quê?
Sem resposta caminho rumo ao silêncio!
Sem resposta permaneço calada
em meio aos que tanto incomodam...
Agirei como, sem base a um futuro?
Permanecerei como sem destino,
com distância, sem caminho...?
Viverei como, sem você?
Das razões que as emoções nos entrega,
Das tristezas que a vida nos submete,
Eu me entrego ao mundo da desistência!
Ô fim repentino inesperado,
Ô perca intuitiva de um dever,
Ô perdidos sonhos que o mundo
trás para si próprio...
E ainda pergunto, por quê?
Sem resposta caminho rumo ao silêncio!
Sem resposta permaneço calada
em meio aos que tanto incomodam...
Agirei como, sem base a um futuro?
Permanecerei como sem destino,
com distância, sem caminho...?
Viverei como, sem você?
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